sexta-feira, 18 de julho de 2014

Bahia - Litoral Sul - Segunda parte - Hospedagem em Prado

Esta viagem se inicia em Porto Seguro. Leia a primeira parte aqui.

Chegamos em Prado já passavam das 19hs. Fizemos o check in no Cahy Praia Hotel, onde pagamos R$ 180,00 a diária do quarto sem vista para o mar. O hotel conta com uma piscina modesta, uma sala com mesa de sinuca (bem nova) e um jogo divertido que chamam de basketoy. Também possui uma sala de ginástica com equipamentos bem novos. O hotel em si parecia bem mais novo e bem arrumado que o de Porto Seguro, além de ser de frente para o mar. A única infelicidade ficou por conta dos serviços de cozinha se encerrarem às 20hs (ainda que o menu indique que o Room Service funciona até às 22hs) e por ele ser longe do centro. Como estávamos cansados o funcionário da recepção nos indicou um Delivery de Pizza, a Pizzaria Marquezi. Pagamos R$ 37,00 uma pizza média, mas bem saborosa.


Nosso quarto no Cahy Praia Hotel

Banheiro do quarto
Chuveiro

Deck do hotel de frente para o mar
Piscina do hotel

Área para crianças
Na 3ª. feira tomamos nosso café da manhã e fomos caminhar na praia em frente ao hotel. No caminho começou a chover e então decidimos passar o dia no hotel e só saímos depois para conhecer o centro da cidade, comprar algumas coisas no supermercado e almoçar onde encontrássemos algo aberto, já que eram R$ 15hs e em Prado, diferentemente de Porto Seguro, não há quase turistas nesse período do ano. Fomos ao Beco das Garrafas. Essa rua conta com uma grande aglomeração de restaurantes e no período que estivemos lá estava parecendo uma área de guerra, com a rua revirada em virtude da instalação de postes de iluminação e ocultação da fiação que a prefeitura estava fazendo. Almoçamos no Restaurante Macaxeira, onde comemos postas de peixe frito (prato pra 2) por aproximadamente R$ 50, mas não achamos tão gostoso.

Praia em frente ao hotel

Voltamos para o hotel e só saímos de lá para jantar um sanduíche na Praça de Alimentação que a cidade possui na rua central, comemos no quiosque Lual. Bem saboroso e gastamos bem menos dessa vez. Cada sanduíche de filet de frango custou aproximadamente R$ 12.
A 4ª. feira amanheceu mais promissora, com um sol aparente, então após o café da manhã pegamos a estrada e seguimos rumo a Cumuruxatiba. Esse povoado fica a 32 Km de Prado, seguindo por estrada de terra, a qual há duas opções. Pegar a BA001 (chamada de principal) desde Prado, que é mais larga e menos acidentada ou seguir desde Prado beirando o mar e passando pelas Praias, mas com uma estrada um pouco mais acidentada. Nós seguimos pelas Praias. A estrada é mesmo ruim, mas não encontramos pontos de atolamento (nosso grande vilão em outras viagens) então beleza. Saindo de Prado você passa pelas praias da Lagoa Pequena, Lagoa Grande (não paramos nessas), do Farol, onde há um farol que mais parece uma torre de celular, e então você sobe pelas falésias. Nesse ponto é possível ter uma vista bem legal.

Mirante na estrada
A estrada então segue para a Praia das Amendoeiras, Praia das Ostras, onde não paramos e depois a Praia da Paixão. Ela possui um bar rústico com estacionamento. Tem um riozinho que desemboca no mar e algumas pedras na praia encerram a paisagem. 

Praia da Paixão

Praia da Paixão
Um pouco mais a frente há a praia do Tororão. Essa possui um restaurante mais bem equipado (mas que estava fechado quando fomos lá), com quiosques bem montados em um ponto elevado, com vista priveligiado, e um cartaz de consuma mínima de R$ 300,00 (e nós preocupados com alguns relatos que havíamos lido de quiosques que cobravam consumação mínima de R$ 100,00 em Arraial...rs). Ao descer por umas escadas e chegar na praia, existe uma queda de água (uma mini cachoeira) que o pessoal do restaurante ajudou a natureza a montar, que parece uma ducha). A praia é mais bonita que a da Paixão pois tem mais falésias.

Praia do Tororão com as cachoeiras e quiosque ao fundo

Praia do Tororão
Depois dessa praia seguimos para a praia das Ostras, essa bem pequena, com um riozinho também desembocando no mar e depois a estrada se distancia um pouco do mar. Passamos então por duas entradas que levariam às praias da Japara Grande, Japara Pequena e Areia Preta, mas não paramos nelas e chegamos então em Curumuxatiba. 

Praia das Ostras
Logo ao avistar novamente o mar paramos o carro em um local ao lado de uma represa (parece um lago) que fica em frente ao mar, onde a estrada faz um “cotovelo” e há um quiosque chamado Alquimista. Paramos nesse local pois estava muito legal a maré baixa e o mar recuado coisa de 200m. Andamos então por esse trecho onde haviam algumas pisicnas no meio do recife. Um cachorro local se passou por guia e nos mostrou onde descer para chegar na praia e o caminho a seguir até o final dos recifes. Gostamos demais desse local e não havia um turista sequer, somente alguns locais. Nas piscinas naturais há muita vida, muitos peixes, caramujos, siris, etc.... Muito legal! Ficamos um bom tempo lá!

Represa de frente ao quiosque Alquimista


Local na estrada onde paramos


Praia

Piscinas naturais

Mais piscinas naturais

Nosso guia se divertindo.... rs

Vista do mar para a praia

Caramujo colorido que achamos
Depois desse passeio andamos em frente em Cumuru (como chamam os locais) e almoçamos no Restaurante do Hermes. Um prato de arroz, peixe, salada e feijão por R$ 18,00 e um prato de macarrão penne ao pesto por R$ 28,00, vai entender... Depois de conversar com uma pessoa de uma agência de passeios, onde perguntávamos se havia algum passeio para Corumbau, o senhor nos informou que nesse período só há mesmo avistamento de baleias (assim como em Prado), mas que é tranquilo ir de carro a Corumbau e também que a estrada para a Barra do Cahy estava tranquila e que valia a pena a gente ir mesmo com a maré subindo.

Praia de Cumuruxatiba (em frente ao Hermes)

Praia de Cumuruxatiba (em frente ao Hermes)

Vista do restaurante do Hermes

Vista do restaurante do Hermes
Assim, seguimos um pouco mais na estrada de terra até a Barra do Cahy. Andamos coisa de 16 Km a mais. A barra do Cahy era fantástica. Não havia uma alma sequer no local e só há o restaurante da Gloria, que estava fechado. Andamos até a foz do rio Cahy e admiramos muito a paisagem. O mar, o rio e os coqueiros que emolduram a paisagem eram belíssimos. Nesse momento não havia mais traços de nuvens no céu e deslumbramos um visual magnífico.

Praia do Cahy

Rio e mar na Barra do Cahy

Praia do Cahy

Encontro do rio com o mar

Barra do Cahy, rio de um lado, mar de outro

Barra do Cahy
Depois de muita contemplação, voltamos os mais de 50 Km de estrada de terra que nos esperavam, mas como o tempo só melhorou, as condições da estrada seguiram essa tendência também.

Chegamos no hotel já anoitecendo e jantamos dessa vez no beco das Garrafas. Depois de uma certa procura, optamos pelo Bar e Bistrô Bonita. Pedimos o prato do dia para a Cris (arroz, salada e strogonoff de frango) e um pedido especial vegetariano para o Fê, que o pessoal inventou na hora. Tudo estava magnífico, até os legumes. Muito bem temperado e preparado. Cada prato por apenas R$ 15,00. Adoramos.
Na 5ª. feira o dia amanheceu chuvoso, estávamos pensando em ir para Corumbau, mas já estávamos nos preparando para passar o dia no hotel, quando o tempo deu uma melhorada e seguimos então rumo a Corumbau. A estrada para variar é de terra. Você segue ~50 Km rumo Itamajaru e depois 52 Km de estrada de terra até Corumbau. O começo estava indo tudo bem, mas depois de algum tempo a estrada começa a piorar e no nosso caso, depois de 20 Km começou a chover... Andamos mais um pouco e combinamos que se a chuva apertasse iríamos voltar. E não é que foi finalizar a frase pra chuva piorar? Bom, mas decidimos seguir em frente até que encontrássemos algum atoleiro. Ainda bem que fizemos isso. O tempo foi só melhorando daí pra frente. Chegamos em Corumbau já com sol. Rumamos então para a ponta de Corumbau. É realmente um lugar bem bonito, há uma faixa de areia que segue rumo mar adentro, por uns 100m. Ao andar sobre essa faixa e olhar para trás, você nota claramente que há uma ponta de um trinângulo para trás, como uma ponta de uma lança. De um lado do mar é a parte onde o rio desemboca e os barcos dos pescadores ficam. Do outro lado há um belo recife de corais muito grande e cheio de vida marina (pexinhos e ouriços).

Corumbau (onde deixamos o carro)

Corumbau com o recife aparecendo

Ponta do Corumbau

Recife em Corumbau
A região do recife era linda.... Não fomos na praia do espelho, mas acho que Corumbau foi um substituto à altura.... rs.
Depois de muito explorarmos o local, decidimos voltar para Prado. Notamos então uma falha de planejamento. Não havia um restarante, bar, quiosque ou barraca aberta e havíamos trazido somente uns 100g de rosquinhas. Achamos então um pequeno bazinho onde compramos amendoim e um cream cracker para a volta.
Como o tempo estava magnífico, voltamos apreciando a paisagem rural, com pastos, eucalíptos e um por do sol fantástico.


Monte Pascal, na estrada voltando pra Prado

Praia na beira da estrada
De volta em Prado, jantamos novamente no Bistro Bonita, onde fomos agraciados com um Filet Mignon e arroz (para a Cris) e novamente o prato vegetariano recém inventado pelo cozinheiro, mas dessa vez com abobrinha feita na chapa... tudo uma delícial. Quem nos serviu era a própria dona do lugar, a Joelma. Ela abriu o negócio há dois meses, depois de viver na Itália, onde já trabalharam em restaurantes. Notamos mesmo que os pratos deles foram os mais caprichados que comemos em toda nossa viagem. A quem estiver de passeio por Prado, não deixe de experimentar os pratos deles.
Nosso último dia em Prado era na 6ª .feira, quando faríamos check out do hotel e iríamos rumo a terceira e última parte da nossa viagem: ABROLHOS!
Como o dia já nasceu estupendo, decidimos ir até as praias das Japaras, que não havíamos ido na 4ª. feira. Tomamos então o café, fizemos checkout e seguimos então para a Japara Grande, pela estrada beira mar. Do local onde se estaciona o carro, que fica na parte de cima da falésia, se é possível ter uma vista maravilhosa do litoral. A praia só possui uma casa onde moram, acreditamos nós, algum local, mas não havia nenhum tipo de comércio. Na praia só encontramos um casal de São Bernardo do Campo, que já estavam indo embora, e havia um outro casal curtindo a praia. Além deles, nenhuma pessoa. Andamos então pela praia até a Japara Pequena. Curtimos um pouco o mar e relaxamos por lá.



Vista da Japara Grande (a partir do estacionamento)

Trilha que leva do estacionamento à praia

Praia da Japara Grande

Praia da Japara Pequena

Praia da Japara Pequena

Falésias no caminho entre as duas Japaras

Único imóvel do local
Depois de curtida a praia, seguimos para a Praia da Paixão, parando em outras praias para fotos. 

Praia das Ostras

Praia da Amendoeira

Praia da Amendoeira
Já havíamos visto da outra vez que aqui passamos, que o barzinho da praia da paixão estava funcionando, por isso fomos pra lá. Uma recepção bem simpática do proprietário e do seu ajudante e comemos uma porção do peixe inteiro frito, por R$ 30,00, com 3 peixes, e uma porção deliciosa de mandioca por R$ 15,00. Andamos então um pouco pela praia e pegamos a estrada para Caravelas, de onde sairíamos para a terceira parte de nossa viagem.


Farol (Prado)

Vista do Farol

Praia do Farol

Praia do Farol

Praia da Lagoa Grande

Continue lendo o relato na viagem na terceira parte - Abrolhos

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