quarta-feira, 5 de julho de 2017

Santa Catarina - Serra Catarinense

Esse ano a nossa viagem de frio foi pra Serra Catarinense! Quando fomos para Aparatos da Serra (veja o relato aqui), ficou a vontade de ir para essa região de Santa Catarina e como é um dos poucos lugares que neva no Brasil ficou ainda mais o desejo de conhecer! 
Saímos do aeroporto de Congonhas e deixamos o carro estacionado no R&A (informações aqui: http://raparkcongonhas.com.br/) e gostamos muito do serviço. Translado rápido e sem maiores problemas. 
Fomos com a Gol pra Florianópolis e apenas como um alerta, antes usávamos a franquia de bagagem dos dois, em uma única mala de maior peso, porém agora com essa nova regra não é permitido somar as franquias de duas passagens. 
Como já tínhamos tido outras 2 experiências boas em Porto Alegre com a empresa Ponto a Ponto (vide relatos aqui e aqui) optamos por alugar o carro novamente com eles e mais uma vez ficamos extremamente satisfeitos! Atendimento perfeito! Vide contatos aqui: https://www.pontoapontorentacar.com.br/
Chegamos em Florianópolis pela manhã e o funcionário da Ponto a Ponto já estava nos esperando com a plaquinha com o nosso nome. Rapidamente pegamos o carro e já seguimos em direção à Lauro Müller (pela BR101, passando por Tubarão e depois pegando a SC390), que é a cidade que antecede a Serra do Rio do Rastro. Saímos de Florianópolis às 9:30h e a viagem é bem lenta por esse trajeto. Paramos para almoçar no shopping Farol, em Tubarão e comemos no Mixirica. O almoço estava bom, mas o suco de acerola que pedimos, horrível! Contato: http://farolshopping.com.br/
Seguimos viajem e quando chegamos em Lauro Müller, já vimos uma montanha toda coberta de neblina (parecia até chuva), embora todo o céu em volta estivesse azul. Começamos a subir a Serra do Rio do Rastro. O trajeto é um pouco perigoso, com muitos caminhões que invadem a pista contrária para fazer as curvas. A estrada não tem acostamento, apenas alguns recuos de tempos em tempos para usar como mirante ou caso haja uma emergência.
Imagem da Subida da Serra do Rio do Rastro - Detalhe da Estrada Atrás

Um dos Muitos Mirantes da Estrada 


Detalhe das Curvas da Estrada

Pequena Escultura em Homenagem aos Imigrantes


Pequena Cachoeira Vista na Estrada
Quando chegamos no mirante final, no topo da serra, já não dava para ver um palmo na frente do nariz! Chegamos neste último mirante pouco antes das 15h e no local há um bom restaurante, banheiros públicos por R$ 0,50/pessoa e duas lanchonetes menores, uma estava com um cheiro de quentão irresistível! O Fernando tomou e adorou! Há um site que dá para ver a condição do tempo neste mirante em tempo real, é: http://www.serradoriodorastroaovivo.com.br/.
"Vista" do Mirante
Atração do Local
Saímos de lá e fora da Serra, chegando em Bom Jardim o céu estava azul. É uma peculiaridade da região mesmo, em que a umidade do mar condensa nesta serra. No inverno é quando há menos neblina, mas como viram, não é garantido. 

Condensação da Umidade
Seguimos então viagem para São Joaquim, onde nos hospedaríamos. O objetivo de dormir em São Joaquim foi unicamente ver neve, pois é a cidade mais fria da região. Não visitamos nenhuma atração lá e no dia seguinte voltaríamos para Bom Jardim da Serra. 
Chegando em São Joaquim, fomos no mirante dos pinheiros. Pegamos um bonito pôr do sol lá, mas o mirante em si não é tão legal. Uma bela definição do lugar é que os pinheiros não deixam ver os pinheiros... Rs. Isso porque bem em frente ao mirante, há duas araucárias grandes, que por sua vez, não deixam termos uma vista panorâmica da floresta de araucárias que há no fundo. Enfim, é um lugar que não merece mais que 15min e apenas se estiver na cidade. 

Mirante dos Pinheiros - Vista Traseira
Mirante dos Pinheiros - Vista Frontal (nesse horário não deu pra tirar uma boa foto com a Araucária tapando a vista, rs)
Fomos então para o nosso hotel, o São Joaquim Park Hotel, que reservamos previamente pelo e-mail, sem necessidade de depósito antecipado. Contato: reservas@saojoaquimparkhotel.com.br.
O hotel é muito bom, com um excelente chuveiro, sistema de aquecimento, que ao chegar em 10 graus liga automaticamente, deixando a área dos quartos bem quentinha. Os funcionários são extremamente solícitos e educados. 

Quarto do Hotel - Muito Confortável e detalhe da calefação ao fundo
Banheiro Simples e sem Box, mas com Parede de Alvenaria
Calefação em Detalhe - Sem Possibilidade de Ajustes - Aciona quando chega em 10oC
Decidimos então dar uma volta no centrinho para conhecer a cidade e tomar um café. A maioria estava fechada e acabamos parando na conveniência do posto Men Correa, na esquina oposta ao Banco do Brasil. A loja de conveniência era ótima, com salgados gostosos, um bom café e preço acessível. Adoramos. Comemos uma torta de maçã, especialidade da região, que estava uma delícia! 


Voltamos para o hotel e nos arrumamos para o jantar. 
Fomos no restaurante Pequeno Bosque, que embora fosse bonito, a comida deixou muito a desejar! Querem cobrar preço de capital (uma fondue custava 120 por pessoa) e servir carne cheia de nervo! Foi frustrante! Se querem cobrar caro, que sirvam produtos de qualidade no mínimo! Odiamos.

Durante o jantar fizemos contato com o Senhor Miguel, dono da propriedade onde fica localizado o cânion do funil. Há 3 formas de conhecê-lo: por trilha (14km ida e volta) a R$10/pessoa; com o seu próprio 4x4 a R$75/pessoa e com o 4x4 do próprio Sr. Miguel, a R$150/pessoa. Como a Cris não estava podendo caminhar e o carro que alugamos era convencional, optamos por ir no carro do Sr Miguel. Ele disse que era melhor ir cedinho e então marcamos com ele 8:30h no posto Ipiranga, o único de Bom Jardim. Contato do Sr. Miguel: +55 49 9127-1014
Voltamos para o hotel e estava 2 graus. À noite deve ter ficado negativa a temperatura! 
No dia seguinte, acordamos e o elevador não estava funcionando. Fomos então tomar café e ao final do café o elevador já tinha voltado. Porém é no mínimo estranho um hotel, onde as pessoas estão com malas pesadas, não ter um elevador sobressalente. O café da manhã era bom, com opções variadas e ainda nos deram uma especialidade da região, bem semelhante a um pão de queijo, bem gostoso. Fizemos o check-out e às 7:50 saímos para Bom Jardim. Encontramos com o Sr. Miguel no horário previsto e umas 9h já estávamos no cânion. Para quem vai até a localidade sozinho, a porteira de entrada fica ao lado da companhia elétrica da cidade. Coordenadas GPS da entrada da propriedade: 28°22'04.5"S 49°34'31.1"W (ou link do google maps aqui).
O portão fica colado, à direita dessa substação
Embora o preço tenha sido beeeeem salgado, valeu muito a pena pois o cânion é lindíssimo! Parece paisagem do Senhor dos Anéis! Hehe.... Estava sem nenhuma neblina, visão perfeita! Ficamos um bom tempo lá admirando. Tinham umas pessoas lá acampadas, que estavam programando uma escalada no pico central do cânion, o "funil maior" e colocando os pinos para fazerem esta escalada no final de semana seguinte... Corajosos! Eles pernoitam em cavernas bem pequenas que tem neste funil.
Cânions em Formato de Funil
Às 9:45h já estava sem visibilidade, com muita neblina! Graças ao Sr. Miguel conseguimos vê-lo perfeitamente, pois se dependesse da gente teríamos ido pelo menos uma meia hora mais tarde, ou seja, chegaríamos lá e não veríamos nada.... O próprio Sr. Miguel nos aconselhou a ir no mirante superior da Serra do Rio do Rastro, antes que não conseguíssemos ver de novo, já que no dia anterior não vimos e era o nosso último dia próximo ao Mirante, pois iríamos para Urubici à noite, que fica longe da Serra do Rio do Rastro. 

Fomos para o mirante e estava com muita neblina.... Paramos então no restaurante para tomar um café e por volta de 12h vimos que o céu estava um pouco azulado e então fomos para o mirante e conseguimos alguns instantes com boa visibilidade! Mas eram realmente instantes, pois logo em seguida vinha uma neblina e já não conseguíamos ver muito longe....

Fotos Cartão Postal da Serra do Rio do Rastro
Missão cumprida, paramos no posto de polícia ao lado do mirante, para perguntar sobre churrascaria e o policial nos disse que haviam 3. Fomos em direção a elas e as 2 que eram rodízio (lá chamam de espeto corrido) estavam com fila de espera. Então fomos na Churrascaria Carvalho, que tinha churrasco self-service por R$45 por pessoa. A comida era muito boa e o local bem bonito, com vista para uma pequena cascata, recomentamos! Bem melhor que o jantar de ontem! Contato: www.restaurantecarvalho.com.
Saímos de lá e fomos então para o cânion da Ronda. No local paga-se R$ 5,00, estaciona o carro, pega uma escadaria e tem mais uns 300m de trilha após a escadaria. O cânion é legal, bonito. Não tanto como o do funil, mas vale a visita. A sua entrada fica próximo ao mirante superior da Serra do Rio do Rastro, coordenadas GPS: 28°25'02.5"S 49°34'06.8"W (ou link do Google Maps aqui). Quando chegamos lá o céu estava bem nublado, mas não impede a visibilidade do lugar. Em 1:30h dá para fazer uma visita e conhecer bem o local. Anexo ao cânion estão os geradores eólicos, que também podem ser visitados, mas o local em si não é tão bonito. Só para conhecer um gerador de perto mesmo.

Fotos do Cânion da Ronda - Não tão exuberante como a do Funil, mas vale a pena
Um dos Inúmeros Geradores Eólicos da Região
Por volta de 16h, partimos então para Urubici, fazendo uma parada novamente no mirante da Serra do Rio do Rastro, dessa vez a Cris que tomou o quentão! hehe.
Chegando em Urubici a cidade é bem bonitinha e aconchegante. Vimos que o local de pedir autorização para subir no Morro da Igreja é ao lado da nossa pousada!

Chegando na pousada, Pousada Aconchego - reservada previamente pelo Booking (link aqui), o proprietário, o Sr. Vladimir nos recebeu muito bem e nos entregou um mapa, com todas as atrações da cidade, inclusive bem mais opções do que havíamos pesquisado. Segundo ele, no dia seguinte conseguiríamos fazer tudo o que havíamos planejado para os 2 próximos dias e mais um pouco! Bem, chegando no quarto, o mesmo era impecável. Tudo novinho, limpinho e bem cuidado! O ar-condicionado, que também tinha a funcionalidade de aquecer era excelente, deixada o quarto bem quentinho. No banheiro há secador e o chuveiro é muito bom! A água quente oscila um pouco, mas nada que atrapalhe o banho.

Detalhes do Quarto - Bem Aconchegante
 Detalhe do Banheiro
À noite fomos jantar no restaurante Müller, pertinho da pousada. Lá a fondue era R$75 por pessoa, mas havia a opção de pedir individualmente cada um, que somando os 3 (carne, queijo e chocolate) ficava menos que R$150. Pedimos um de carne e um de queijo. Na fondue de carne vinha linguiça calabresa, frango e boi e diversos molhos, todos deliciosos! Na fondue de queijo, além do pão, que é tradicional, ainda vinha batata pequena cozida, picles, tomate cereja e goiabada! Bem diferente de todos os lugares que já comemos! Adoramos!!! Muito bom mesmo!
Fachada do Restaurante Müller


No dia seguinte, logo às 8h quando abre, fomos no ICMBio pegar a autorização para ir no Morro da Igreja. Foi super tranquilo, como era uma segunda feira, nem fizemos a pré-reserva, que pode ser feita por e-mail. Informações em: http://www.icmbio.gov.br/parnasaojoaquim/guia-do-visitante.html. Saímos da pousada às 8:45h. O dia estava com muita neblina, mas o Sr. Vladimir nos assegurou que valia a pena ir no Morro da Igreja que por volta das 10h já estaria céu azul.
Instruções para Visita ao Morro da Igreja
Mapa do Parque Nacional de São Joaquim

Nossa primeira parada foi na gruta Nossa Senhora de Lourdes, que é uma cachoeira fina, em um paredão onde há diversas imagens de santos. No local há um tipo de altar e bancos semelhantes aos de igreja católica. O lugar é muito bonito, transmite uma paz muito grande….
Cachoeira e Local de Contemplação da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes
A Cris ainda fez uma meditação lá enquanto o Fê desbravava o local! Hehe. Muito bonito mesmo, vale a visita independente de religião.... 

Posteriormente fomos para a Cascata véu da Noiva, uma bela cachoeira, dentro de uma propriedade onde tem um restaurante e cobra-se uma entrada de R$5 por pessoa. A cachoeira de aproximadamente 60m é acessada por um trajeto de cimento, de uns 200m no máximo, bem tranquilo, há uma catraca para liberar o acesso e na cachoeira há um banco para sentar e admirar a paisagem. Vale a visita! No mês de julho abriram na segunda feira, mas normalmente está fechada às segundas.

Cascata Véu de Noiva - Não muito, mas talvez com mais água, quem sabe
Restaurante na Entrada - A visita é paga aqui
Seguimos então para o Morro da Igreja. Demora um pouquinho para chegar, mas chegando lá, o carro chega até o local onde se avista a pedra furada, sem trilha. O carro deve fazer um retorno e estacionar na pista no sentido de volta. Que bela vista! Local imperdível. Venta bastante, então é bom ir agasalhado. Ficamos quase 1h lá apreciando o lugar e depois voltamos. Existe a possibilidade de fazer a trilha até a Pedra furada, porém é necessário guia. Contatos: (49) 9913-0796.
Vista à Direita da Pedra Furada
Olha a Pedra Furada bem Abaixo à Esquerda
Pedra Furada em Detalhes
 Fomos então em direção à Serra do Corvo Branco. Quando lemos na internet sobre a Serra do Corvo Branco, entendemos que ficava a 30km de estrada de terra de Urubici. Mas quando o Vladimir nos explicou, ele disse que após 5km de terra já víamos a fenda construída pelo homem na rocha de 95m de altura onde deságua água do aquífero Guarani. Dito e feito. Super fácil e rápido de chegar, tiramos fotos da famosa fenda e seguindo uns metros adiante (a pé mesmo) podemos ver toda a estrada encravada na serra (aí sim, 30km de terra). Bela paisagem que merece uma visitinha curta de uns 20min. 
Imagens da Serra do Corvo Branco - Estrada Construída Rompendo a Montanha

Às 13h já estávamos no centro de Urubici. Demos uma volta para procurar um restaurante e o Restaurante Serra Grill nos atraiu bastante. Era R$25 por pessoa o self service à vontade. Gostamos bastante da comida. Muitas opções de saladas e grelhados bem saborosos. 
Saindo de lá fomos para as cachoeiras da neve e da araucária. O local é bem sinalizado e tem no google maps. A entrada é R$10/pessoa e o Sr. Hélio, proprietário do local, disse que era 700m até a primeira cachoeira, a da neve, e depois mais 150m até a segunda. Disse ainda que a trilha era fácil e estava quase 60% concluída com pedras quadradas formando o caminho e os degraus. 


Sítio muito bem cuidado pelo seu Hélio - Muito bonito mesmo
Nos mostrou algumas fotos de um puma que apareceu na propriedade ainda filhote. Era um belo animal! Depois de adulto foi levado pelos órgãos responsáveis para o centro oeste. 

Iniciamos então a trilha. Há duas considerações importantes a se fazer: primeiro que a trilha não é fácil. É no mínimo nível médio. Tinha uma moça de salto que penou para concluir e segundo que não são 700m.  Os 700m começam a ser contados após uns 300m de trilha já. Chegando na cachoeira da neve, ela é realmente bonita. Uma queda bem fina, com 85m de altura, tão fina que quando está frio o seu spray produz neve.... Daí o seu nome! Dá para ir atrás da cachoeira, em um local com uma imagem.
 Cascata das Neves e Imagem no Alto da Cascata



O trecho para a próxima cachoeira é bem pior, com pedras, e já próximo da cachoeira elas ficam escorregadias. A cachoeira é bem alta e o mais bacana é que sua cabeceira é "emoldurada" por duas araucárias. Vale a pena seguir a trilha para ir visitá-la.
 Techo de Pedras para chegar na Cachoeira dos Pinheiros (olha eles lá no topo)



O caminho de volta foi mais rápido, demoramos uns 30min. No local há banheiros, muito bem limpos por sinal, e uma bica com água potável. 
O Sr. Hélio disse que um dos seus filhos é bombeiro e faz trilhas até a pedra furada. O contato é o mesmo que passamos mais acima (49) 9913-0796. 
Saindo de lá já era quase 16:30h e então fomos direto para o morro campestre, que é uma bela formação resultante da união de rochas. Paga-se R$5 por pessoa para entrar na propriedade e o carro chega até ao pé da formação. Aí é uns 200m de trecho íngreme e escorregadio até o topo. Havíamos lido que se não tivesse de 4x4 precisaria caminhar 1km na estrada até chegar à base, mas conosco não falaram nada sobre isso e chegamos bem na base onde se inicia a trilha só acessível a pé. Infelizmente o céu estava bem nublado e o sol encoberto. A paisagem lá de cima é de pastagens e plantações e a formação de pedra, semelhante a uma ponte, é bem bonita e rende belas fotos! 
 Imagens Maravilhosas do alto do Morro Campestre, com Detalhe ao Pôr do Sol

À noite, fomos jantar no bistrô Manali. O lugar é bem aconchegante. Pedimos uma massa acompanhada de truta. Infelizmente a truta deixou muito a desejar. Foi a única truta ruim que comi até hoje! Uma pena. 
No dia seguinte fomos ver as atrações que não conseguimos ver no dia anterior. Paramos primeiro nas pinturas rupestres. O local fica na estrada que vai pra Bom Jardim da Serra, e como não há segurança no local, não conseguimos saber o que é pintura rupestre e o que é vandalismo. Uma pena. A visita não dura mais que 5min.
Onde um dia foram as Pinturas Rupestres - Comenta-se que povos primitivos continuam deixando suas marcas nesse local
Posteriormente fomos para a Cascata do Avencal. Paga-se R$ 10,00 por pessoa para entrar. Fomos apenas na parte superior, que chega de carro até o mirante. A parte inferior é acessada por uma trilha, que não fizemos. 

Cascata do Avencal (mais acima) e detalhe do ponto do Rapel na cabeceira
No local onde tem os mirantes na parte superior, é possível fazer tirolesa por cima da cachoeira e rapel ao lado da queda. A cachoeira tem 100m de queda e é bem bonita! Lembra algumas outras que já vimos, como Bica do Ipu (Ceará), Cascata do Caracol (Rio Grande do Sul) e a Véu da Noiva na chapada dos Guimarães…No local também há estrutura de banheiros. 
Saímos de lá e fomos tomar um café no posto Ipiranga, na rua principal, onde há uma loja de conveniência toda temática, com vários detalhes bem bonitos e interessantes: os bancos eram latas de óleo, com puxadores de chave inglesa. O banheiro masculino era muito decorado, tudo com peças de postos de gasolina, como as torneiras... Fantástico!
A lanchonete de Posto de Gasolina mais fantástica que já vimos!!! 


Findo o café, seguimos para Florianópolis. Almoçamos em uma churrascaria do caminho, em Alfredo Wagner, chamada Churrascaria Kretzer. Era um excelente rodízio! Foi uma parada bem demorada! Hehe 

Fachada da Churrascaria Kretzer
Chegamos em Florianópolis por volta das 16h e fizemos o check in no Plaza Florianópolis hotel, previamente reservado. O quarto é muito bom, voltado para hospedagens profissionais, no quarto há uma mesa com luminária, onde se pode trabalhar bem. Há cofre. Ficamos em um quarto baixo, com vista para a rua. Como no banheiro não há cortina, dá uma sensação ruim de que as pessoas estão te vendo, mas conferimos por fora e não dá para ver nada! 
 Detalhes do Quarto do Hotel em Florianópolis

Alojados, então fomos ver as atrações que estavam no guia que ganhamos da Ponto a Ponto. Optamos por ir no Palácio Cruz e Sousa, que é um casarão do séc. XIX, que durante muito tempo foi sede do governo e moradia dos governadores. Para entrar precisa colocar, por cima dos calçados, um chinelo com o solado de feltro. É bem escorregadio, mas dá certo. É uma excelente opção de conhecer a ostentação da época. É possível ver o mobiliário, aparelho de jantar e detalhes da construção. A visita dura 1h, lendo todas as informações. Estava tendo uma exposição de fotos amadoras, muito, mas muito legal mesmo! Só é possível tirar fotos sem flash. Vale a visita! Entrada R$5,00 por pessoa.
 Palácio Cruz e Souza - Quando fomos estava passando por restaurações - mas muito belo ainda assim
Ainda conseguimos conhecer algumas atrações nos entornos da praça XV de Novembro, em frente ao Palácio Cruz e Sousa: a Catedral Metropolitana, construída no século XVII, mas restaurada, o monumento às vítimas da guerra do Paraguai e a figueira centenária. Porém o local é meio escuro, com muitos moradores de rua, então não nos alongamos.... 
À noite fomos jantar no Macarronada Italiana. Mesmo em uma terça feira o lugar estava lotado e você quase precisava subir na mesa para ser percebido pelo garçom. Apesar disso, a música e a comida estavam muito saborosas! Pedimos uma salada e uma massa, que estavam muito boas. 


No dia seguinte, o café da manhã do hotel era bem padrão, embora tenhamos ficado em algumas pousadas com mais opções. Mas estava bom. 
Fizemos check out, mas como nosso voo era só no final da tarde e o Fê precisava trabalhar, pedimos para usar uma mesa que tinha no saguão do hotel, o que foi permitido sem maiores problemas.
Almoçamos no próprio hotel, uma comida boa, com boas opções por R$30 por pessoa, com bebida inclusa.

Fomos para o aeroporto de Uber, o que não gastou nem 15min. Foi super prático. No aeroporto, tomamos um café no Bulebar Café, e a os cafés vinham com recadinhos, muito fofo! A Cris pediu uma empada que foi um pouco indigesta, mas o restante estava bom. Só o preço que é salgaaaaado.... Kkk. 
Mimo!!!
Chegando em Congonhas, o estacionamento nos buscou rapidinho, super recomendamos!
Fim de mais uma deliciosa viagem... Abraços e até a próxima pessoal!