quinta-feira, 4 de abril de 2013

Zimbábue - Matabeleland North - Victoria Falls


Oi pessoal. Ainda dando continuidade a nossa série de viagens de lua de mel, vamos agora contar tudo que nos foi possível aprender sobre Victoria Falls.
Aeroporto de Victoria Falls

Sobre o o lugar: Victoria Falls é na verdade um Parque, onde fica a maior catarata do mundo, maior mesmo que Foz do Iguaçu, pelo menos em largura (Victoria Falls possui 1,7Km de largura). Ela produz uma coluna de spray de água que sobe a uma grande altura. Dizem que é possível avistá-la a mais de 30Km de distância!!!
Spray de Água visto de longe
Uma vez que as cataratas são um marco divisório entre dois países, para visita-la você pode optar por se hospedar no lado do Zimbábue, ficando na cidade de Victoria Falls, inclusive utilizando o aeroporto existente nesta cidade ou se hospedar no lado da Zâmbia  na cidade de Livingsotne, utilizando o aeroporto desta cidade.

Durante nosso levantamento de opções, preferimos ficar no lado da Zimbábue, em virtude de, segundo alguns relatos que lemos, possuir uma visão melhor das cataratas, além de “aparentemente” possuir hospedagens mais em conta.
Bom, como sabíamos em qual lado ficar pesquisamos então onde se hospedar e quais atividades fazer.  Através do site de Victoria Falls, http://www.victoriafalls-guide.net/victoria-falls-accommodation.html, chegamos no Adventure Lodge (http://www.adventurezonevicfalls.com/accommodation.html), que era a acomodação mais em conta que encontramos em Victoria Falls. De qualquer forma achamos muito caro para o tipo de hospedaria. Os quartos são bem mal acabados, com desgastes nas paredes. Ainda assim uma diária para casal ficava em 100 Dólares com Ar Condicionado (o ar não muito novo e meio barulhento). E todo dia, quando saíamos para os passeios, tínhamos que deixar nossos pertences (notebook e máquina fotográfica, quando não a portávamos) em um cofre, já que havia avisos pra todo lado sobre “não nos responsabilizamos por furtos”. Mas se vocês pesquisarem mais, verão que ainda assim é o mais barato de todos.
Quartos do Adventure Lodge (não se enganem pela aparência deste "hall", dentro dos quartos é bem fraquinho)
Este lodge ficava a 15 minutos apenas, à pé, para o parque de Victoria Falls, e menos de 10 minutos do centro da cidade (que é bem pequena, diga-se de passagem).

Inicialmente cogitamos algumas atividades que queríamos fazer, mas não fechamos nada antecipadamente pois não havíamos tido certeza sobre como funcionam estas atividades. E foi este outro motivo de ficarmos no Adventure Lodge, eles também são uma agência de turismo e conseguem reservar atividades, por isso não nos preocupamos de antemão com isso.

Dois pontos para finalizar os assuntos pré-viagem:
 - A moeda local é o dólar. Não existe moeda própria no Zimbábue.

 - Compramos um voo da África do Sul (Johannesburg) para Victoria Falls através do decolar. Haviam taxas caríssimas embutidas no preço da passagem, e há uma história sobre conseguir algum reembolso destas taxas. Não corremos atrás disso por falta de tempo, mas acho que vale a pena estudar um pouco mais sobre este assunto.

Agora, vamos à viagem! Na chegada ao aeroporto de Victoria Falls tivemos que optar por uma das duas filas da imigração: 1 visto ou 2 vistos. A imigração é super tranquila, nem te perguntam nada. Basta pagar o Visto de entrada, e você pode optar por comprar uma entrada ou duas entradas (para o caso de você sair do país e querer voltar novamente). Uma entrada sai por U$ 30,00 e a entrada dupla sai por U$ 45,00. Optamos pela entrada dupla já que queríamos ir para um passeio em Botswana.

Bom, depois da imigração fomos abordados por taxistas. O aeroporto é extremamente pequeno e não achamos perigoso dizer “Sim, precisamos de um táxi”. Informamos o local que estávamos hospedado e o motorista (Sr. Wilson) nos cobrou U$ 30,00. Em defesa dele, o aeroporto é bem longe da cidade!

Durante a viagem o próprio Wilson nos ofereceu um panfleto das atividades de uma das Agências de turismo local. Nós conversamos um pouco sobre nossas pretensões e ele marcou de passar no nosso hotel no dia seguinte, para nos ajudar a fechar os passeios que queríamos fazer. E também já deixamos combinada a volta ao aeroporto com ele, que disse que nos cobraria U$ 20,00 a volta se voltássemos com ele.

Antes de iniciar a descrição dos passeios, uma visão geral da cidade. Victoria Falls é bem interessante, pois de longe você já consegue ver a coluna de spray de água das cataratas. Porém é uma cidade um tanto quanto pobre, onde você vai se deparar com prédios antigos e mal reformados, e muitos locais lhe vendendo souvenirs, como uma nota “verdadeira” de 1 bilhão de dólares zimbabueanos. Isso porque o Zimbábue passou por anos de inflação totalmente voraz, e sem nossos famosos planos de cortar zeros, eles chegaram a imprimir notas desta cifra!!!
Rua Central de Victoria Falls
 Assim, se você estiver em um dos lindos hotéis da cidade, como o Victoria Falls Safari Lodge, onde fica o famoso restaurante Boma, que funciona como um self-service de várias carnes de animais nativos, além de possuírem dançarinos, tocadores de tambores, enfim, uma grande festa para a diversão de turistas (U$ 40,00 por pessoa, bebidas à parte), vai se deparar com visões lindas. Mas no centro da cidade poderá observar como vivem os zimbabueanos em meio aos turistas.

Gastamos então este primeiro dia para fazer um ritual que fizemos todas as noites, que foi tomar uma “Zambezi” – cerveja local, comer um sanduíche, tomar uma amarula e, pelo menos nesta noite, fechar qual passeio fazer e entender sobre as agências de turismo. Descobrimos que existem duas empresas grandes, a Shearwater (http://www.shearwatervictoriafalls.com/) e Wild Horizons (http://www.wildhorizons.co.za/). Aparentemente tanto faz com quem você você fechar seus passeios, já que ambas possuem preços e qualidade idênticas.
No dia seguinte então saímos com o nosso taxista (que não nos cobrou por esse translado, já que ele ganhava comissão das agências quando levava turistas) para uma rua onde uma agência ficava na frente da outra. Fechamos com a Shearwater os seguintes passeios: Sunset Cruise, Lion Encounter e passeio de Helicóptero. Com a Wild Horizons fechamos o 1 Dia de Safari no Chobe Park, em Botswana, já que, segundo nosso taxista, a Shearwater não tem este passeio.

Helicóptero do Passeio e Spray de Água das Cataratas (logo atrás dele)

"Roteiros" dos voos
Fizemos então o passeio de helicóptero sobre as cataratas. Aguardamos além do horário marcado para nos buscar, mas nem precisamos ligar para a agência, que alguns 15 minutos depois do horário, chegou a van da empresa de helicópteros. Chegando ao local de decolagem (bem afastado da cidade) não tivemos nenhum tempo para receber explicações de como funcionaria o passeio. Já fomos encaminhados para uma balança e logo depois para o helicóptero. Durante o passeio pudemos ver muito bem o Rio Zambezi (em cujo percurso estão as cataratas), as cataratas e também os vales pós-quedas. Tudo muito lindo! Sério, uma visão maravilhosa.

Imagem aérea das cataratas
O passeio todo dura aproximadamente 13 minutos e é caríssimo, U$ 140,00. Se vale a pena? Eu sempre vou dizer que estes passeios aéreos valem a pena, pois nos dá uma ótima visão “do todo”, sem contar que como fomos no período de chuvas, o volume de água estava muito grande e as fotos por terra, não ficaram boas pois o spray não permitia. Mas confesso que 13 minutos é muito pouco. Outro problema que achei é que em alguns folders você verá uma pessoa tirando fotos através de uma janela aberta, o que me fez achar que seria bem “radical” o voo, mas é pura enganação. O aparelho é todo fechado, inclusive nossas fotos têm reflexo das janelas.
"Cânions" na continuação do rio Zambezi

Cataratas e continuação do Rio Zambezi

Bom, na chegada em solo descobrimos que uma pessoa da equipe nos filmou antes de subirmos e depois de voltarmos e depois editam na hora um dvd e lhes oferecem, por U$ 30,00. Eles lhe deixam em uma sala com TV, onde apresentam o DVD, onde incluem imagens próprias deles. Até que é legal, mas o problema é que como não nos falaram antes que tinha alguém filmando, obviamente nossas tomadas ficaram totalmente sem graça.

Bom depois disso tivemos que aguardar uns 30 minutos até que alguém nos levasse embora de volta ao lodge.

Depois fizemos foi o Sunset Cruise. Aguardamos no hotel que um representante da Shearwater nos buscasse, mas como este não chegou no horário marcado precisamos ligar para que alguém aparecesse para nos buscar (quase chegamos depois da partida do barco!). Eles saem às 16hs, e antes da saída fica um grupo local de dança “nativa” nos recepcionando...


Grupo que dançava na saída dos barcos


O passeio do barco é tranquilo, ainda mais que estava incluso bebidas e um pedaço de pizza (que não estava muito saboroso para o nosso paladar brasileiro, pois não tinha tempero e eram usados alguns tipos diferentes de embutidos e carnes). Pudemos observar alguns animais, um crocodilo pequeno, hipopótamos e o maior e mais maravilhoso pôr-do-sol que já havíamos visto! Na volta do passeio, os dançarinos estavam lá para mais uma “canja”. Bem legal.


Pôr-do-sol visto do sunset cuise


Bom, findado o passeio, um ônibus “bem animado” nos deixou novamente no Lodge. Aproveito aqui para dizer que optamos por fazer todas as refeições no próprio hotel (pelo menos aquelas que não estavam inclusas nos passeios), já que estávamos um pouco preocupados em experimentar comidas e acabar passando mal.

No dia seguinte fomos então conhecer, à pé, as famosas cataratas. Foi bem tranqüilo ir andando. Para entrar pagamos uma taxa de U$ 30,00 por pessoa para entrada no parque, além de U$ 1,00 por um mapinha (opcional). Na entrada vende ou alugam capas de chuva. A gente preferiu levar uma máquina a prova de água, e relaxar e nos molhar, ou seja, interagir com o meio rs!


Panorâmica da parte inicial da queda


Foto da parte inicial da catarata (menos de 10% da largura total)

Seguimos a sugestão do mapa para a sequencia de locais de apreciação das cataratas, do ponto mais à esquerda até o ponto mais à direita, próximo da ponte que leva à Zâmbia.

Aqui vale uma pausa sobre tudo. Fomos em Abril. Finzinho da época de chuvas. Ou seja, rio cheio. Força total nas cataratas. Com isso você pode “saborear” o spray de água, mas em alguns pontos sua visão ficará totalmente prejudicada pela névoa formada. Pelo que descobrimos, nesta época também não se pode fazer vários passeios de barco do lado da Zâmbia, descendo pelo Rio Zambezi. Também fica fechado alguns atrativos das cataratas, como o Devil’s Pool (que é uma “piscina natural” na beira do precipício) e passeios de rafting.
Na época de seca, vimos algumas imagens bem interessantes também, mas você não terá toda esta “refrescância” que tivemos o prazer de apreciar!

Foto do ponto mais central da queda, visão prejudicada pelo spray

Bom, voltando ao passeio, creio que você consegue fazer tudo em 2 horas, pelo menos, apreciando muito bem a vista. Nós gastamos um pouco mais, pois ficamos nos pontos que mais gostamos um tempo a mais. Só curtindo o fluxo da água e a geração do spray.

Terminada a visita fomos no restaurante dentro do parque (Rainforest Cafe) e apreciamos um ótimo prato de filet. Bem legal e variou um pouco os sanduíches que estávamos comendo à noite no nosso lodge.

À tarde fizemos o passeio Lion Encounter. Muito interessante. Trata-se de uma propriedade privada, de uma ONG que tem como meta repovoar os parques nacionais de países do continente africano, tendo em vista que nos últimos 30 anos a população de leões na áfrica diminuiu de 80% a 90%. Eles possuem um método bem interessante de conseguir que os leões tenham as habilidades necessárias para conseguir sobreviver depois de soltos na natureza.

Neste passeio a equipe local nos explica como funciona o programa de reabilitação de leões, o que inclui filhotes nascidos no próprio local e criados até que estejam aptos a caçar, para então serem soltos na natureza. Depois podemos ter a oportunidade de andar com leões em uma certa idade (menos que dois anos), passar a mão, tirar muitas fotos. Bem legal. Cada pessoa do grupo (de aproximadamente 10 pessoas) tem o seu tempo para acariciar o animal, andar ao lado dele. Isso é feito para que turistas visitem o espaço deles e com o dinheiro arrecadado (é bem salgado este passeio, outros U$ 140,00 por pessoa, com bebidas e aperitivos inclusos) eles possam se sustentar. Neste passeio compramos o DVD que eles fazem com filmagens de nossa interação com os animais. Além de bem mais legal que o DVD do helicóptero, tem fins mais nobres! Ah, um dos guias deste passeio chamava Jabulani, mas ficamos meio que com vergonha de perguntar se tinha relação com a bola da Copa de 2010 ;-)


Leões com 3 anos de idade, estes ficavam em jaulas e não podíamos interagir com eles pois já eram perigosos

Leão com 18 meses de idade. Este passamos a mão, tiramos fotos, andamos lado a lado com ele!

Mesmo leão que interagimos

Irmãos, ambos caminharam junto com o nosso grupo


Bom, depois disso acabaram-se os passeios em Victoria Falls, pois no dia seguinte faríamos um dia de passeio pelo Chobe Park em Botswana.

No dia seguinte acordamos cedo, e 7 horas quase em ponto nosso transporte chegava (esse foi quase pontual). Depois de coletado todos os demais passageiros, fomos para a fronteira com Botswana (só 45 Km de viagem). Lá, nós brasileiros não precisamos pagar visto para entrada neste país. Então depois das formalidades de imigração (apenas pegar a fila e carimbar o passaporte com a entrada), continuamos a viagem. Chegamos em um hotel, maravilhoso, onde iríamos pegar um barco para subir o rio Chobe.


Foto do hotel de onde saía o barco

Barcos no hotel, aguardando para subir o rio Chobe


O cruzeiro é muito bom, vimos inúmeros elefantes, hipopótamos, crocodilos, pássaros, impalas. Bem interessante. Também tinha bebidas liberadas. O visual também é bem legal, chegamos em um ponto do rio que fazia divisa entre Botswana, Zâmbia, Zimbábue, Namibia.


Impalas vistos à margem do rio Chobe
  
Crocodilo visto às margens do rio Chobe

Hipopótamos no rio Chobe

Hipopótamos no rio Chobe
Depois deste cruzeiro almoçamos no mesmo hotel que havíamos pegado o barco. Um almoço ótimo, e mais uma oportunidade, pelo menos para nós, para comermos comida de verdade!

Terminado o almoço fomos então fazer um game drive (como são chamados os safaris por lá) pelo Chobe Parque. Este game drive não foi tão bom, principalmente depois que já tínhamos feito o Kruger Park. Vimos mais dos mesmos animais, porém vimos umas das cenas mais emocionantes neste game drive. Vimos uma família de elefantes, com um filhote muito novo ainda. Duas fêmeas nos viram chegando e fizeram uma “barreira” na frente do filhote. Uma delas inclusive ia tateando com a perna traseira até encontrar o filhote e então ela ficou em uma posição para bloquear totalmente nossa visão do filhote. Demais este instinto de defesa do grupo... Também foi bom, pois era o nosso último dia de passeio e deu pra despedir dos safaris.... Neste parque, diferentemente do Kruger é permitido descer do veículo. Talvez seja porque nele não tenha Leão, Leopardo e Guepardo como no Kruger.


Entrada do Chobe National Park

Girafa avistada no safari

Búfalo

"Rola-bosta"

Mais impalas

Lagarto à beira da estrada no safari

Girafinha comendo

Elefantes bebendo água - neste momento estávamos fora do veículo

Família de elefante

Lindinho o elefantinho...

Olha a fêmea tentando esconder o elefantinho.... Lindo demais!


E então, depois de umas 2 horas de game drive, voltamos para a fronteira com o Zimbábue. Lá foi bem interessante termos comprado o visto duplo, já que foi só mostrar o passaporte que conseguimos entrar. Tinha um pessoal conosco que precisou pagar mais um visto, e isso demorou consideravelmente. As instalações da imigração são bem precárias, então tudo que você puder fazer para facilitar sua vida é útil.
Chegamos ao logde, fizemos nossa última janta, pagamos a conta e arrumamos a mala. No dia seguinte era volta pra Johannesburgo, e quase fim da lua-de-mel.

Ah, mais um comentário. No dia seguinte fizemos o check-out e aguardamos o taxista. Aquele mesmo do primeiro dia, que disse que se voltássemos ao aeroporto com ele, seria cobrado só U$ 20,00. Como ele estava lá pontualmente nos esperando e como ele ajudou tanto com nosso agendamento dos passeios, resolvemos pagar os U$ 30,00 normais, embora eu saiba que ele levava comissão por passeios fechados, mas mesmo assim, foi de muita valia a ajuda.

Uma última aventura foi a fila de check-in do voo, e depois ficar esperando nosso voo no aeroporto. As instalações são piores que o aeroporto de Vitória-ES em plena reforma. Não tem lugar pra todo mundo sentar, nem mesmo considerando escadas e chão próximo a paredes.

Voltamos para Joanesburgo e fomos para o guest house African Moon. Para maiores informações, acesse o link: http://umamordeviagem.blogspot.com.br/2013/05/africa-do-sul-gauteng-joanesburgo.html

Voltamos para o Brasil com o coração partido e com vontade de voltar..... Agora quem sabe para o Quênia e Tanzânia? Monte Kilimanjaro, Cratera de Ngorongoro, quem sabe? Dizem ser os melhores safaris de toda a África! Se formos, vocês saberão por aqui!

Ah, dica muitississississímo útil: enquanto estávamos no Adventure Lodge, pegamos uma revista de uma agência de turismo de lá, que faz passeios por todo o continente africano, inclusive onde tem as florestas com gorilas.... E o melhor, com o valor um décimo das agências do Brasil.... Não sabemos se é boa ou não, mas como a revista estava no hotel, acho que deve ser tranquilo.... Os passeios são mais rústicos, ficando acampado, mas os preços são muito bons. Contato: Nomad Africa. Link: www.nomadtours.co.za

Bem pessoal, isso é tudo o que aprendemos sobre Victoria Falls. Esperamos ter ajudado.


Roteiro Completo:

 - Parte 1: Planejamento da Viagem

 - Parte 2: África do Sul - Gauteng e Joanesburgo

 - Parte 3: África do Sul - Mpumalanga e Kruger Park


 - Parte 4: Zimbábue - Matabeleland - Victoria Falls