quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sergipe - Aracaju (Reveillon 2016)

No Réveillon de 2016 como só tivemos confirmação dos nossos recessos bem próximo do fim de ano, decidimos viajar para um dos estados faltantes para conhecermos, porém de fácil acesso. Optamos então por Aracaju e redondezas.

Após algumas pesquisas verificamos que a festa da virada do ano acontece na Passarela do Caranguejo, na Orla em Aracaju. Com isso reservamos uma pousada bem próxima, a Algas Marinhas, que como todas trabalhava com pacote de diárias, e para o Réveillon de 2016, 5 diárias saia R$ 1362,00 o casal.

Também pesquisamos passeios e agências. Após comentários negativo a respeito de várias optamos pela TopTour. Compramos os passeios da Foz do Rio São Francisco (R$ 155,00 por pessoa), Canyons do Xingó (R$ 135,00 por pessoa), e Croa do Goré (R$ 100,00 por pessoa).

Nos dias 31/12 e 01/01 a agência não trabalhava, então decidimos alugar uma moto com a FBI Locadora (site aqui) a qual alugava uma Suzuki 150cc, com dois capacetes, por R$ 60,00 a diária. Com ela iríamos tentar conhecer o Mangue Seco e a Praia do Saco. O interessante da FBI é que iriam levar a moto na pousada.

Deixamos o carro em Guarulhos na Econopark, pois conforme nosso relato anterior (veja aqui), ela tinha bastante vans. Mas já na reserva vimos que os preços oferecidos são estranhos, já que só indicam um preço promocional que não se sabe quando é válido. Ao fazermos a reserva On Line o preço praticado não tinha nenhuma relação com qualquer outro do site. Cliquem aqui para ver a página de tarifas. Nos foi cobrado a diária, com reserva on line (e pagamento on line também com cartão de crédito), o valor de R$ 17,90 que sequer aparecia no site. E chegando lá nos informaram que teríamos que deixar as chaves... Foi a primeira vez que isso nos aconteceu.

Chegamos em Aracaju na madrugada de 2a para 3a feira. Pegamos um táxi no aeroporto que nos cobrou R$30,00 para andar 4km. A pousada Algas Marinhas é bem tranquila com boas arrumações, contando com estacionamento e uma pequena piscina. Tem um restaurante que prepara alguns pratos, mas em volta na Orla há uma grande quantidade de restaurantes e bares. Sentimos apenas três pontos negativos: primeiro que na parte de trás do hotel havia um odor forte de esgoto, podendo ser de algum canal próximo ou do próprio hotel. Em segundo que a cama de casal era extremamente dura. E por último, menos culpa do hotel, o barulho dos outros hóspedes era insuportável. Bateção de portas, gritos e tudo ecoando no nosso quarto.

Quarto do Hotel

Banheiro do Hotel

Detalhe Chuveiro Elétrico

Detalhe Vaso Sanitário

Vista do bar da piscina do hotel

Frente do Hotel com Vista para o Mar e Piscina do Hotel (sol bate pela manhã)

Após dormirmos algumas horas acordamos para nosso primeiro passeio. Nos arrumamos e fomos tomar café, que começa a ser servido as 6am, o que ajuda bastante já que os passeios mais longos saem entre 6:30 e 7am. O café é bem servido, com pães, frios, bolos, algumas opções de comida quente (ovos, mandioca, cuscuz), iogurtes, mas sentimos falta de frutas. Havia somente uma salada de frutas 90% abacaxi.

As 7am em ponto uma moça da TopTour chegou e já partimos de Van para o passeio da Foz do Rio São Francisco. A viagem é um pouco cansativa, ainda mais se você estiver nos bancos do fundo da Van. Balança demais. Mas como mal havíamos dormido, capotamos e acordamos só na parada que fazem no meio do caminho.

Chegando no porto na cidade de Brejo Grande tivemos que esperar um pouco para a chegada do barco que faria nosso passeio. Essa embarcação é bem pequena, para 30 pessoas somente, mas todos bem acomodados. E havia até uma mesa com frutas (melancia, manga, abacaxi e banana), além de uma cachaça com cambuci. Tudo incluso. Somente refrigerantes, água, caipirinhas e cerveja eram cobrados a parte.
Nosso barco do passeio à esquerda
Animando o pessoal havia um "Informante de Turismo", como eles dizem para guias não oficiais, que era um show a parte. Era o Gilmar, conhecido como Perereca. Ele animou o barco o tempo todo, tirando fotos, fazendo brincadeiras e até um concurso de dança a bordo!

O passeio em si é bem simples. O barco navega até próximo a foz do rio de onde se avista bem ao longe o antigo farol, que está parcialmente submerso há anos. Segundo o Perereca, com a queda da vazão do Rio o mar tem avançado cada vez mais seu leito natural, o que fez com que as águas subissem e inundassem uma vila inteira de pescadores. A única visão remanescente dessa época é esse farol semi tombado.
Detalhe do Farol ao Fundo, Semi Tombado


Encontro do Rio com o Mar


Vegetação às Margens do Rio

Ao chegar nesse ponto o barco atraca em um braço de areia, com pequenas dunas, onde caminha-se um pouco e pode-se nadar somente próximo dos barcos devido a correnteza. Nesse local há também algumas barracas com artesanato e doces de coco e leite (tudo muito barato e bonito).

Até chegarmos nesse ponto foi uma hora de percurso. Ficamos lá por outra uma hora. Depois desse passeio o barco seguiu rumo a Piaçabuçu. No caminho nos indicam os locais onde fizeram cenas do filme Deus é Brasileiro (com aparição do nosso guia! rs) e onde almoçamos no restaurante Encantos do Velho Chico. Esse almoço estava incluso no passeio e era bem servido, com várias opções de salada, arroz, feijão tropeiro e caseiro, peixe assado ou frito, frango caipira e um carne de sol desfiada fantástica.

Detalhe do Local onde filmaram cenas de Deus é Brasileiro

Barco que Busca Crianças Ribeirinhas para irem à Escola

Frente do Restaurante Encantos do Velho Chico
Depois do almoço o barco retorna ao porto para pegarmos a Van de volta à Aracaju. Como citamos antes o passeio é bem simples, sem muitas atrações naturais. Mas o guia Perereca realmente faz a diferença. Seu trabalho é remunerado pelas doações que os turistas fazem ao final do passeio.

Depois de mais duas horas e meia bem cansativas, chegamos na pousada.

Pela noite demos uma caminhada pela orla, procurando algum restaurante com comida mais leve (já que a Cris não estava tão bem), mas acabamos por comer no hotel mesmo. Pudemos contudo ver que a Orla é bem agitada e muito arrumada.

Famosos Arcos da Orla de Atalaia

Dizeres Humildes na Orla do Atalaia

Personalidades Sergipanas Imortalizadas em Estátuas de Bronze
Após o jantar dormimos rapidamente para recompor o sono do dia anterior e para conseguirmos acordar bem cedo no dia seguinte, já que faríamos o passeio do Cânion do Xingó e o horário marcado para nos pegar era 06:30am.

No dia seguinte já estávamos a postos, de café tomado, as 06:30, porém o ônibus só chegou perto de 07am. Era um ônibus confortável da CLTour que estava sublocado para a TopTour e já estava quase lotado. Ainda pararam em outros hotéis e alguns casais tiveram que viajar separados pois não havia mais assentos duplos vagos. O guia Reinaldo, da TopTour chegou a pedir desculpas pelo horário, pois para todos é marcado 6:30h, mas os últimos são sempre prejudicados.Porém, isso não iria atrapalhar o horário do passeio em si. Isso porque obviamente não era ele quem acordou cedo e ficou esperando por 1 hora, como ocorreu com os últimos passageiros que, ainda por cima, viajaram separados.

A trajeto até a cidade de Canindé do São Francisco levou pouco mais que três horas, com uma parada de uns 20 minutos em um posto de gasolina com uma boa loja de conveniência para compra de comidas e bebidas.

Ao chegarmos na barragem existe uma mega estrutura, com um enorme restaurante, atracadouro para catamarãs que comportam 200 pessoas e somente um banheiro feminino e um masculino. Vai entender.

Fachada do Restaurante e Atracadouro Karrancas

Nós mal desembarcamos do ônibus e nosso guia já nos indicou para irmos direto ao catamarã Padre Cícero, pois ele já iria sair. A embarcação contém dois andares, muito limpo e bem arrumado, porém com número de assentos EXTREMAMENTE inferior ao número de passageiros. O responsável pelos barcos, a MF Tour inclusive não reserva assentos nem para idosos. Vimos vários viajando de pé quase todo trajeto. Segundo o nosso guia, um ticket custava R$ 84,00. A esse preço é preciso mesmo atuar com essa lotação?
Agora sobre o passeio em si. Durante o percurso um guia esporadicamente faz alguns comentários sobre a construção da represa e da formação rochosa do local. No meio tempo há música e venda de bebidas e espetinhos. Tudo a preços um pouco salgados.

O passeio termina no Cânion do Xingó, que é um trecho da represa onde há um canal que passa por entre paredões rochosos bem alto. Segundo informaram o leito natural do Rio São Francisco em um ponto chegava a 50m de profundidade, mas hoje está a 150m. Dessa forma é de se imaginar a altura que os paredões tinham antes da construção da represa.

Visão de um dos Monumentos Naturais de Pedra no Percurso

Os Cânions do São Francisco! Uma pena não ter sol, pois a água é clarinha!

Cânions do Xingó

Outra informação interessante é que no local haviam escavações arqueológicas importantes e que agora estão submersas sob as águas.

Por fim, como o Rio São Francisco passa por uma grave estiagem, das 6 turbinas existentes na usina de Xingó, somente duas se encontram ativas.

Uma coisa que impressiona é a limpidez aparente das águas. Em vários trechos é possível ver rochas submersas em uma profundidade razoável. No caminho já nos Cânions há um ponto escavado onde fizeram um altar improvisado com uma imagem de São Francisco. Segundo o guia há uma missa anual realizada no local.

Detalhe da clareza da água e do paredão ao fundo

O catamarã chega então em um ponto do Cânion onde há um poço de cada lado do canal. No poço da MF Tour há um atracadouro e um cercado de barris onde se é possível nadar. Esse cercado possui redes de metal nas laterais submersas e ao fundo onde, segundo ouvi de um guia, as pessoas estão protegidas das piranhas e a profundidade até o fundo fica reduzido pela tela, evitando afogamentos. Lá também existe um passeio de barco que por R$ 10,00 leva o turista em um percurso de uns 20 metros dentro de uma passagem estreita do Cânion.

Local para banho da MF Tour, suuuuuperlotado!!!!


Do outro lado do canal avistamos outro atracadouro mas de alguma outra empresa. Lá havia poucas pessoas e elas nadavam mais livres, sem piscinas artificiais como do nosso lado. Aliás do nosso lado parecia uma sopa de macarrão, dado o número de pessoas nadando com os "macarraozinhos".

Nesse local os turistas ficam uma hora e meia. Depois todos embarcam para regressamos ao Restaurante Karrancas onde se pode almoçar por R$ 35,00 por pessoa.

No percurso da volta passamos por uma ponta de uma colina que, com o alagamento se transformou em uma ilha. Os donos acabaram por construir uma casa e passam temporadas em sua ilha particular.

Ao chegarmos no restaurante fizemos questão de ficar próximos à saída do Catamarã, já que teríamos que comprar uma fita que dava direito ao buffet do almoço, e a fila seria grande.

O almoço possui grande variedade de saladas, arroz, feijão tropeiro, lasanha de frango, escondidinho com bem pouca carne, um peixe, frango e carne de sol. Nada extravagante ou deliciosamente bom que justificasse o preço do buffet.

Depois do almoço, uma fila enorme no banheiro feminino e voltamos ao ônibus para mais de 3 horas de viagem novamente. Na volta agora o casal separado resolveu entrar antes no ônibus deixando um novo casal insatisfeito, por ficarem separados. Apesar do guia perguntar se pessoas sozinhas poderiam trocar de lugar, ninguém se habilitou e a viagem seguiu. Notamos que na volta os motoristas, tanto desse dia como do anterior, correm bem mais, acarretando em várias buzinadas, muitas freadas bruscas e alguns enjoos.

Ao chegarmos em Aracaju fomos os penúltimos a descer, chegando às 20hs na pousada. Dessa vez preferimos jantar uma sopa na pousada para contrabalançar com o almoço que não havia caído muito bem. A sopa estava bem tranquila e de acordo com o que precisávamos.

Na quinta acordamos um pouco mais tarde, tomamos café e recebemos a moto da FBI Locadora. Estava em ótimas condições, porém com gasolina muito na reserva. Um pouco de falta de tato do pessoal, na nossa opinião. Não houve nenhuma complicação e como havíamos enviado cópias de comprovante de residência e da CNH antes, foi bem rápido pegar a moto.

Partimos então rumo a Praia do Saco. A paisagem na estrada é  bem linda, com destaque da vista sobre a Ponte Joel Silveira, com vista para a foz do rio Vaza-Barris. Depois de 60km entramos em uma rua, seguindo as placas, mas chegamos em uma vilazinha, onde as entradas para a praia eram todas de areia. Deixamos a moto um pouco para trás e fomos em direção ao mar.

Vista da praia do saco no primeiro acesso


A parte boa do local que estávamos era que ela estava deserta, sem ninguém por lá. Porém havia algumas ondas e não se via começo ou fim da praia, bem diferente das fotos que encontramos na Internet.

Saímos de lá e seguimos um pouco ao sul, mas a paisagem era a mesma, com alguns surfistas apenas. Olhamos o mapa e decidimos voltar um pouco e seguirmos novamente para o sul. Agora sim, achamos a tal praia do saco das fotos. E é só asfalto para chegar nela. Rs.

Praia do Saco, local onde param as vans

Praia do Saco

Mangue Seco, vista da praia do Saco

Barraca em que ficamos


Esse lugar era mais povoado, com vários quiosques, bares com bastante gente. De lá, há as possibilidades de se fazer passeio de buggy ou lancha para Mangue Seco. Não pegamos valores pois decidimos somente almoçar e curtir um pouco o local. Como a maré estava baixa a praia parecia uma piscina, já que bancos de areia protegem a orla. A água em si era meio escura e nos passou uma má impressão de suja. Pode ser pelo número de bares e da estrutura deles que nos deu essa impressão, mas não nos sentimos atraídos para curtir um banho de mar. Depois de um tempo curtindo o local pegamos a moto e voltamos para Aracaju.
Na volta a avenida beira mar na praia Atalaia já estava fechada para a festa do Réveillon. Tivemos que voltar para a Av. Náufragos e dar algumas voltas para estacionar a moto na pousada.

Ao chegarmos no quarto o pessoal do hotel havia deixado uma surpresa. Havia duas taças e um embrulho. Dentro dele tinha um espumante de uva Moscatel e castanhas. Bem bacana a surpresa. Mimos assim fidelizam clientes! Adoramos! Ah, e a amêndoa salgada e defumada era divina!

Presentinho de reveillon do hotel para seus hóspedes


Nos aprontamos e fomos ver a primeira atração, uma banda com tributo a Raul Seixas. No caminho vimos uma coisa bem legal. Havia um grande número de barracas, algumas até sem ninguém e fita zebrada em volta. Todas de pessoas, famílias, amigos que decidiram fazer sua ceia ali mesmo, na rua, perto da festa do réveillon. Havia algumas com mesas, cadeiras, isopores, churrasqueiras. Algumas até meio próximo do palco. Algumas pessoas sem barracas, mas com cadeiras, uma mesa. Tinha até uma mesa com quatro senhoras jogando baralho. Muito diversificado e bem bacana o clima. O policiamento contudo era ostensivo, com bastante policiais. Também tinha bastante agentes de fiscalização da prefeitura. Mas isso é bom, mostra que o local é seguro. E não vimos nenhuma briga, nada....

Palco dos shows e as barracas do pessoal, nesta hora ainda estava vazio

Detalhe das barraca

Para quem não veio bem preparado havia um grande número de barracas de bebidas e comidas diversas. Curtimos o show do tributo a Raul, que estava bem bacana por sinal, e depois fomos comer alguma coisa. Assim como na pousada, os restaurantes da orla estavam trabalhando no esquema de pacote de Réveillon, então não estavam oferecendo pratos. Mas comemos no Subway ao lado. Deu dó do pessoal de lá que trabalhariam o tempo todo sem parar para o réveillon. Como o local estava bem cheio optamos por comer os sanduíches no quarto do hotel. Depois demos uma descansada e descemos com nosso espumante para a festa.

Nesse horário, 23hs, a avenida já estava toda tomada por uma multidão de pessoas de branco. Seguimos mais próximo ao palco e curtimos o show e a queima de fogos. Muito bem feita. 16 minutos de queima, simples mas bem eficiente, rs. Agradou todos que assistiam. Ainda ficamos mais um pouco e depois fomos à pousada dormir.
No dia seguinte havíamos planejado ir para Mangue Seco, mas como não gostamos daquele passeio de Praia do Saco, desencanamos e ficamos só descansando na pousada.

Na hora do almoço decidimos ir até o shopping Jardins para almoçar algo mais comum. Depois de ladearmos o shopping inteiro procurando estacionamento de moto, entramos e escolhemos restaurantes self service que tinham boas opções de comidas leves (um australiano e outro japonês). Rs. No percurso tanto de ida como de volta pudemos ver que Aracaju é uma linda cidade. As ruas que passávamos eram limpas e novos prédios indicavam que a cidade está em franco crescimento.

Na volta paramos no Centro de Visitantes do Projeto Tamar e Oceanário. A entrada para adultos estava R$16,00, um pouco caro pelo tamanho do complexo, mas deve ser lembrado que a arrecadação auxilia o projeto em si. Lá dentro havia um tanque com três tubarões lixa, bem grandes e espetaculares. Em outro tanque havia duas tartarugas cabeçudas adultas e bem grandes. Uma delas tinha uma deformação no casco. Também havia uma tartaruga oliva adulta porém menor. Era bem interessante vê-las subindo para respirar. Também vimos em uma caixa de água uma tartaruga cabeçuda com uma deformação no casco e uma pata amputada, ambos problemas podem ter ocorrido por acidentes com embarcações, nos explicou o tratador. O pior é que ela tinha que ficar isolada pois as outras tartarugas machucavam ela.

Filhotes de tartarugas

Tubarão Lixa

Tartaruga Cabeçuda

Tartaruga com a pata amputada e com o casco deformado.... :(


Além desses tanque há vários aquários com diferentes espécies de peixes. Havia até moréias e em um aquário maior, uma raia enorme.

Depois desse passeio, andamos um pouco por um parque que há logo atrás do Oceanário, muito bonito e bem cuidado.

Região dos Lagos, atrás do Oceanário

Praça atrás do Oceanário

Seguimos até chegarmos à praia. Ela estava bem vazia e era bem convidativa. Rs. Mas ficamos só alguns momentos até dar a hora de voltarmos para a pousada e devolvermos a moto. A devolução da moto foi como a locação. Rápido e descomplicado.

Praia atrás do Oceanário

Farol, avistado da praia atrás do Oceanário


Depois do banho saímos para jantar em um Bar e Grill próximo ao hotel que achamos bem interessante. Pedimos uma porção de carne de sol e meia chapa de frango. Muita comida chegou, rs, mas estava tudo muito delicioso. A única problemática do local era o atendimento. Tudo demorava e como não conseguíamos pedir mais uma cerveja, optamos por levantar e pagar a conta direto no balcão, mesmo que o garçom tenha desgostado dessa atitude. Voltamos então ao hotel para nosso último dia de passeios. Na volta perguntamos se haveria a possibilidade de um late checkout, já que o passeio estava marcado para terminar ao meio dia e meia,mas o atendente nos pediu para perguntarmos no dia seguinte pela manhã. Arrumamos nossas coisas contando com um não e fomos dormir.

No dia seguinte, acordamos um pouco mais tarde, já que o passeio pra Croa do Goré saía às 8h.
Tentamos um late check out, mas não tivemos sucesso. Então, deixamos nossa mala na recepção e fomos aguardar a agência.
Pontualmente a vã nos pegou, era o André, o mesmo motorista que nos levou no primeiro dia para a foz do São Francisco. Às 8:30h já estávamos embarcando no catamarã. A embarcação é idêntica à do Cânion do Xingó, inclusive na questão de ter mais pessoas que assentos.
No catamarã há serviço de bordo e venda de souvenirs. Um grupo estava atrasado e esperamos 1:10h até a partida da embarcação.

Ponte sobre o rio Vaza Barris

Em uns 10 min já estávamos na Croa do Goré, que nada mais é do que uma parte rasa do rio, onde montam um bar flutuante (barco) com quiosques de sapê e cadeiras. Segundo o guia do barco, quando a maré está baixa, fica uma faixa de areia exposta. Todavia, isso não ocorreu durante a 1:30h que estivemos lá. Não achamos graça nenhuma no lugar.... E ainda é extremamente poluidor ter um bar dentro de um rio/mangue, é lógico que vai cair canudo, copos, etc....

Olha  a Croa do Goré aí....

Bar-barco da Croa do Goré

Croa do Goré vista do barco, de longe.... Olha que poluição no rio!


A água é extremamente limpa, cheio de peixes e há aluguel de caiaque e stand up.
Depois dessa parada, seguimos para a foz do Rio Vaza Barris e paramos mais 1:30h na ilha dos namorados, que dá costas para o Rio e frente para o mar.
Essa também tem uma estrutura de quiosque, mas o lugar é bem mais agradável que o primeiro. Nos afastamos do grupo e em 15min cruzamos a ilha e chegamos no mar. A maré era bem mansa, sem ondas e rasinha por um longo trecho. Uma delícia! A paisagem era linda...
Ficamos deitados na água até a hora de ir embora e então voltamos.

Ilha dos Namorado

Barraca da Ilha dos Namorados

Ilha dos Namorados, vista do barco



Praia de água doce que passamos no meio do caminho


A volta demorou mais uns 40min e então, ao desembarcar, o André nos disse que a vã estava mais a frente e ligada, era só entrar. Rsrsrs.
Chegamos na pousada 14:45pm. Aqui vale uma observação. O passeio era de 8h às 12:30h, atrasou mais de 2h! A sorte que o nosso vôo era às 18h, senão teríamos perdido o vôo. Achamos uma falta de respeito.
Bem, como não tínhamos como tomar banho, paramos para almoçar na casa de forró Cariri, que tinha um grupo de samba beeem animado e pedimos um Lombo a Cariri. Embora o atendimento fosse excelente, o prato demorou muito, quase 1h... Mas valeu a pena. Estava maravilhosa a comida! Que delícia!

Decoração do Forró Cariri

Bem, depois voltamos para o hotel para pegar nossa mala, trocamos de roupa e pegamos um táxi para o aeroporto. Que aliás, mesmo sendo bandeira 2 saiu metade do preço que o táxi do aeroporto nos cobrou no dia que chegamos.... Acho que ele inventou uma bandeira 4. Vigarista....
Bom, fazendo o balanço final do passeio, Aracaju é uma cidade que encanta... Dá vontade de morar! Linda, organizada, estruturada.... Com relação à natureza, Sergipe perde um pouco para os demais estados nordestinos. O mar é bem escuro e tirando o passeio do Cânion do Xingo, não tinha nada de único a oferecer.
Pra quem deseja visitar, 5 dias inteiros dá pra ter uma visão geral do estado: Cânion do Xingo, Mangue Seco, Praia do Saco, Foz do São Francisco e Croa do Goré. Quem quiser ficar mais tempo, há outros passeios, mas com esses 5 dá pra ter uma boa visão do estado.
Não foi necessário nenhum outro tipo de calçado que não fosse chinelo... Rsrsrs. Os passeios são muito tranquilos, sem caminhadas ou desgastes. Rsrsrs.
Até a próxima aventura pessoal!!!!