quarta-feira, 21 de junho de 2023

Tocantins - Parte 1: Jalapão

Essa é uma narrativa em duas partes. Use os links abaixo para navegar nas partes:



Dia 1- Palmas


Finalmente chegou a vez de conhecermos um estado da região norte do Brasil! Fazia tempo que queríamos conhecer o Jalapão, mas com a novela da Globo os preços subiram consideravelmente e acabamos por ter que adiar os planos. Na black Friday do ano passado conseguimos uma promoção surreal da Gol e aproveitamos a oportunidade.

Paramos o carro no estacionamento Yellow Parking em uma promoção por R$265,00 as 16 diárias em estacionamento coberto (rezando pra eles manterem o carro lá, já que você tem que deixar as chaves). O dia estava chuvoso e o trânsito caótico, mas deu tudo certo.

No aeroporto comemos no Pizza Hut, eles tinham um buffet de saladas e pizzas e estava bem gostoso (R$ 50,00/pessoa). O vôo foi tranquilo, 2h direto. Chegando em Palmas, o aplicativo da 99 taxi informou que não estava funcionando com pagamento on line, ou seja, teríamos que pagar direto com o motorista. Ficamos com receio de cobrarem um valor diferente e acabamos optando pelo Uber, que era um pouco mais caro, mas pelo menos não teríamos nenhuma surpresa.

Vista do Avião da Geografia Única da Região

Priemiro Pôr do Sol no Norte do País para Nós

Ficamos no Ibis Palmas JK. O hotel é muito bom, bom atendimento. Tomamos uma Heineken com amendoim na recepção do hotel, pra iniciar as férias com o pé direito.

No jantar, fomos no restaurante Cabana do Lago, recomendação do hotel. Comemos um tucunaré na brasa com arroz de cuxá... Estava simplesmente divino! Que peixe delicioso! (R$ 95,00 prato pra dois)... Nos locomovemos de Uber na ida e na volta sem nenhum problema.




Detalhes do Quarto do Ibis JK


Anoitecer sob o Rio Tocantis



Detalhes do Restaurante e Prato Saborosíssimo

No dia seguinte a equipe da Jalapão 10 nos pegaria às 8am no hotel


Dia 2 - Cachoeiras de Taquaruçu


Acordamos bem cedo para termos tempo de arrumar as malas e tomar café, já que o guia iria nos pegar perto de 7:45 da manhã. Uma informação importante que passaram foi de deixar uma mochila pronta para o dia, já que as malas ficam no teto do carro.

Como haveria água no carro pra gente, ficamos só nas roupas e acessórios para as cachoeiras. 

Atualização pós passeio: nas cachoeiras do Roncador e Evilson tinha gente desde chinelos até calçados aquáticos. Para nós uma papete para o Fê e uma sapatilha aquática (de solado duro) para a Cris foram fantásticas.

Tomamos o café no Ibis, e estava muito bom, com bastante opções de frutas, frios, 4 tipos de pães, ovos, salsicha, bacon... Farto!

O guia chegou para nós pegar 8:10. Era uma Pajero Dakar de 7 lugares, e como fomos os últimos, tivemos que ir nos assentos do fundo (já tinham 3 turistas e mais o motorista). Eles não são confortáveis para viagens longas como essa. Temos menos de 1,7m de altura e mesmo assim a posição é desconfortável. Paciência.

Nosso Companheiro de Aventuras pelos Próximos 6 Dias

O guia que nos conduziria pelos próximos dois dias foi o Júnior. Um senhor de Ponte Alta com bastante experiência e muito gente boa.

Malas arrumadas e devidamente apresentados ao grupo (uma pessoa de São Paulo e um casal do Rio e Foz do Iguaçu), seguimos rumo a primeira atração, a Cachoeira do Roncador.

Foi pouco menos de uma hora e já chegamos na Cachoeira do Roncador. Já haviam vários turistas e aproveitamos a explicação breve da atração. São duas cachoeiras no local: Escorrega Macaco e Roncador. 

Na entrada tem banheiros, venda de produtos locais e uma lanchonetezinha. Bem estruturado!

Dessa estrutura até a cachoeira do Escorrega Macaco você desce uns cento e poucos degraus. Nada muito complicado. 

Escadas para Cachoeiras

A cachoeira do Escorrega Macaco era mais para fotos e contemplação. Não tinha um bom poço para entrar.

Cachoeira do Escorrega Macaco

Indicação das Cachoeiras

Belo Vaso feito de Pneu

Admiramos um pouco e seguimos para o Roncador. Chegando lá já tinha uma boa quantidade de pessoas, mas nada muito lotado. Pra tirar fotos era só esperar um pouco que dava tudo certo.

O legal é que tem um rapel e fica gente descendo direto! O rapel custa R$120,00 e leva uns 10 minutinhos para chegar.

Bom, fotos tiradas o Fê entrou na água. Era bem gelada, mas o poço é bem raso. Tinha bastante pedra e a papete ajudou muito. Indo pela direita é possível chegar atrás da queda de água e ficar embaixo dela. É um banho bem gostoso. Apesar da altura da cachoeira (70m), não é uma queda direta, cai um spray bem gostoso.



Cachoeira do Roncador


Ficamos lá admirando bastante e subimos de volta. Não é tão pesado subir, nivel moderado - fácil.

De volta na lanchonete tomamos um suco de Buriti (era bem gostoso e "nutritivo"), e seguimos para a Cachoeira do Evilson. Lá iríamos almoçar e curtir a cachoeira.

É muito perto uma cachoeira da outra. Uns 20 minutos já chegamos na Cachoeira do Evilson. Como já era meio dia, optamos por almoçar antes de descer depois.

A comida é no estilo self service, bem simples mas tranquilo. Arroz, feijão, macarrão, angu, frango, carne de boi (no nosso caso era carne moída) e peixe. Também tinha alface. O almoço era servido de 12hs até 13:30, estava incluso no pacote mas creio que saiu R$25,00 por pessoa, bebidas a parte. A visita à cachoeira R$20,00.

Há um redário bem chamativo. Deu uma preguiça mesmo depois do almoço, mas criamos coragem e seguimos para a cachoeira.

A descida também tem degraus na terra, sendo uma trilha moderada a leve.

Chegamos na cachoeira em menos de 10 minutos. Ela é bem mais baixa que a do Roncador, tendo 25 metros. O poço contudo é muito bom para banhar. Novamente a papete ou sapatilha fazem a diferença, já que tem bastante pedra.


Fotos da Cachoeira do Evilson de Frente e por Trás

Entrar no poço é sempre difícil, a água é gelada. Mas aos poucos acostuma. Nadamos para a direita e aproveitamos um tronco de árvore caído e as pedras para conseguir chegar atrás da cachoeira. Lá você consegue ficar em pé. É bem legal. E a partir de lá você consegue sentar nas pedras e tomar uma ducha da cachoeira. Bem mais dolorida que a do Roncador, mas uma delícia ainda assim.

Nadamos depoisais um pouco e saímos para secar e admirar a cachoeira.

Pela terra você também consegue chegar atrás dela, pelo lado esquerdo. De lá da pra tirar fotos ótimas.

Curtimos mais um pouquinho e voltamos para a trilha. Realmente é de moderado a leve. A escadaria cansa um pouco, mas nada que uma paradinha não resolva. Tinha gente de várias idades e portes físicos.

Ao voltar ao restaurante, conversamos com o guia Junior e descobrimos que não haveria a visitação da Cachoeira da Bela Vista, pois ela estava fechada. Ele nos contou que a maioria das cachoeiras não conta com uma estrutura de portaria, então quando a família que toma conta sai, eles simplesmente fecham a entrada.

Bom, aproveitamos então o banheiro porque dali seriam 123 quilômetros até Ponte Alta do Tocantins, onde passaríamos 3 noites.

A viagem foi tranquila. O asfalto é muito bom até bem perto de Ponte Alta, ficando depois razoável, mas sem buracos grandes. Chegamos em Ponte Alta por volta de 17h, e ainda aproveitamos para ir em uma loja de artesanato de Capim Dourado, com artigos lindos. E como a loja era do lado de um Açaí, já matamos o calor com ele rs. Enquanto lanchávamos, passou um carro de som anunciando o falecimento de uma pessoa da cidade, convidando amigos e parentes para o velório na "casa do filho"! Isso mesmo, na casa do filho. O Júnior nos explicou que em Ponte Alta não existe um velório municipal ou em funerária. É cultura local velar a pessoa na casa dela, ou de parentes e o corpo ficando até o dia seguinte, quando é enterrado.

Ele também contou que quando era criança e alguém falecia nas fazendas, faziam o velório lá mesmo e enterravam geralmente ao pé de alguma árvore. 

Depois dessa aula o Júnior deixou a integrante que estava sozinha em uma pousada dentro da cidade, chamado Pousada Coelho. Era pequena mas tinha uma piscininha. Depois nos levou para a nossa, a Pousada Águas do Jalapão. Que diferença! Nossa pousada tinha piscina natural, ofurô, piscina normal e uma pequena com hidromassagem. Além de uma bela estrutura de bar e outra de massagem. Coitada da nossa amiga!!! Mas devem ter dado um desconto no preço por isso....





Detalhes do Quarto da Pousada Águas do Jalapão

Nós curtimos um pouco a piscina natural, que tinha até dois buritis dentro, deck de madeira e iluminação. Tudo muito lindo e integrado com o ambiente, onde se ouvia grillos, pássaros, sapos... Muito gostoso!!!!



Detalhes da Pousada

Saímos de lá só porque tínhamos que tomar banho e ficar prontos para o jantar, já que o Júnior ia nos buscar as 19:30.

Saímos do hotel e fomos jantar em uma casa, dentro da cidade, onde colocaram mesas de madeira e bancões, para acomodar bastante gente. Não era um restaurante, mas realmente a garagem e quintal da casa. Chamava Rango da Nelma.

A comida era estilo self service, com saladas, arroz, feijão, macarrão, angu, carne de sol desfiada e frango. Tudo uma delícia!!!!

O pessoal lá era fantástico. O Júnior nos explicou que as agências se organizam junto com o pessoal que oferece a comida, e levam os turistas em todos eles. Um grupo fica em um, outro em outro. Daí no dia seguinte revezam. Legal isso. Tem um ótimo senso de colaboração.

Durante o já tar o dono do Jalapão 10 vei nos explicar que a Pedra Furada seria pela manhã, já que há muita abelha lá, e ao por do sol fica muito perigoso.

Ele também tentou vender a ideia de fazermos o Cânion Encantado ao invés da Fumaça e Soninho. Nessa parte não gostamos da atitude porque a fala dele foi: se 1 não quiser, daí fazemos o roteiro original. Nós já iríamos fazer o Cânion na parte da Serras Gerais, e como falamos que não queremos, estragando o passeio do pessoal, especialmente porque o cara fez uma super venda do Cânion.

Nesse momento ouve um desentendimento de uma pessoa do nosso grupo com o dono da agência (por outros motivos) e o assunto ficou no ar. Saímos de lá sem saber o que foi decidido.

Bom, jantados, fomos dormir porque iríamos acordar 6am no dia seguinte. Nem curtimos o bar e a música bem legal que tocava lá.



Dia 3 - Pedra Furada e Lagoa do Japonês


Acordamos as 6am e já começamos a nós preparar. O bom é que ia só uma mochila hoje!

Fomos tomar o café as 6:40 3m ponto, horário que nos falaram que começava. Já tinha uma filazinha boa rs, mas tranquilo porque o sistema era self service e tinha duas mesas com os produtos, dividindo a fila em dias.

O café era bem gostoso, parecido com o do Ibis. Infelizmente sempre tem os fura filas, mas beleza.

Gastamos um tempinho a mais e chegamos no carro com o pessoal já esperando. Pedimos desculpas e fomos pegar a outra aventureira, que estava no hotel na cidade.

Turma reunida começamos a viagem rumo Pindorama do Tocantins. No meio do caminho, uns 20km de asfalto e uns 9km em estrada de terra muito boa, chega-se na entrada da Pedra Furada.

Lá tem um escritório, onde se faz o pagamento, recebe-se instrução e um capacete. Lá tem banheiros também.

A trilha para as pedras é bem curta e muito tranquila. No buraco maior, bem próximo do escritório, já da pra tirar boas fotos e curtir a formação de arenito.



Informações sobre a Pedra Furada

Depois passamos pelo buraco e seguimos uma trilhazinha até o furo menor. Lá sim precisa de silêncio absoluto, pois há ninhos de abelhas nativas que não podem ser removidas. Nós seguimos em silêncio absoluto e mesmo assim uma abelha veio tirar satisfação com a Cris.



Detalhes do Primeiro "Furo" da Atração


Uma das Várias Colmeias das Abelhas


Segundo Furo Visitável - Esse é o Local das Fotos ao Pôr do Sol


Vista de Cima da Pedra Furada


O Fê conseguiu trazer ela pra si, mas com isso conseguiu uma companheira durante todo tempo que ficou na atração rs. Todos tiraram as fotos lindas. O visual é magnífico. No pôr do sol deve ser lindo, mas realmente as abelhas dão medo.

Tudo visto, a saída é por trás da abertura, uma estrutura metálica bem fácil de descer.


Escadaria da Saída


Sol Fortíssimo e bem Cedo


Terceiro Furo e Não Visitável


Vista Panorâmica da Região

Todos juntos, seguimos viagem mais 70km até a Lagoa do Japonês. Até Pindorama a viagem é tranquila. É bom parar lá pra ir no banheiro, porque depois são 40km em estrada de terra cheia de costelas de vaca e solavancos. 

Levou mais de 1h pra chegarmos na Lagoa do Japonês. Pertinho, ainda na estrada, você passa por dois restaurantes, de duas irmãs: Almerinda e Minervina. Pode passar por lá e reservar o almoço ou pode também almoçar direto na Lagoa, já que tem restaurante lá (é bom chegar e já combinar o prato e horário).

Logo na entrada tem um a recepção onde você pode alugar tudo: sapatilha aquática, máscara e snorkell, comprar ficha dos barcos, alugar colete e até alugar aqueles macarrões de isopor!!! Também vendem o dia de internet por R$10,00.

Sobre os barcos, eles tem dois tipos: de metal, pra ir até uma gruta que tem à direita do lago, ou um barco todo de acrílico, que rende boas fotos. Mas é possível ir nadando sem problema algum.

Lagoa com Água Cristalina

Nosso grupo se dispersou e nós falamos ao Júnior que iríamos nadando até a gruta. Ele nos mostrou que tem dois piers no lago. O logo na frente de onde saem os barcos e um bem para a direita, que já fica bem mais perto da gruta.

Fomos nós três para lá e entramos na água. A água é muito transparente e deliciosa. Não estava gelada como nos dias anteriores.

Tem que ter papete ou sapatilha pois as pedras são cortantes. O Júnior estava descalço, mas ele tem muita experiência. Qualquer outro: vá calçado. Máscara e snorkell são muito bons de levar também. Não tem muita fauna, só os famosos peixinhos que te beliscam e umas tartarugas bem legais.


Água Cristalina na Lagoa do Japonês

Rapidinho chegamos na gruta. Que lugar legal. Deixamos o pessoal dos barcos tirarem as fotos e depois avançamos por lá. Tem uma entrada que segundo o Júnior, sai um pouco mais do lado, mas é bem perigoso e não pode entrar.

Gruta da Lagoa do Japonês

Curtimos o lugar e agradecemos o Júnior pelas fotos. Ainda ficamos nadando mais um pouquinho, já que o almoço estava combinado para mais tarde um pouco. Nessa nadadinha ainda vimos 3 tartarugas. Elas são bem mais ariscas que as do mar, fugindo quando chegávamos perto. Dava dó e as deixamos em paz.

Cágado na Lagoa do Japonês


Voltamos para almoçar. A comida era a de sempre do local: arroz, feijão e opções de carne, frango ou peixe. Estava bem gostosinho. O serviço era prato feito.

O Fê ainda curtiu um pouco mais do lago enquanto a Cris se arriscou na tirolesa (R$ 50,00). Ela adorou e achou que desceu bem rápido rs.

Depois disso tudo, entramos no carro e seguimos viagem de volta. Mas agora felizes e vendo as fotos.

Paradinha em Pindorama para uso do banheiro e mais 1h estávamos na pousada.

Curtimos as piscinas bastante, já que o jantar seria lá mesmo. O jantar era no serviço de self service, e com bastante opções de carnes e acompanhamentos. Além de.uma salada muito boa!!!

Alimentados, fomos dormir mais calmos, porque no dia seguinte o encontro era às 8am.



Dia 4 - Cachoeira da Fumaça e Soninho


Acordamos no mesmo horário de sempre, para arrumar nossas coisas e tomar café. Novamente fila no café, e gente furando ela e ainda sobrou um tempinho bom para esperar o guia, que hoje seria o Ryan.

Fomos no estacionamento onde nós apresentaram o Ryan, que explicou os atrativos do dia e seguimos viagem rumo à Cachoeira do Soninho.E a moça do Jalapão 10 nos avisou que o jantar seria na prima dela. 

Foram em torno de 40km, mas em estrada bem esburacada de terra, fazendo o trajeto levar mais de 1 hora.

O bacana é o visual da estrada, totalmente deserta, sem nenhuma construção onde a vista alcança.

O Ryan contou que essa era uma estrada estadual, muito usada entre Ponte Alta e São Félix, há muito tempo, mas quando construiram a estrada asfaltada ela foi abandonada.

No meio do caminho atravessamos um riozinho, que o Ryan foi checar se estava raso o suficiente para passar. 

Foram muitos solavancos mas chegamos. Primeiro nós paramos na cachoeira do Soninho. Um belo local para contemplação. A cachoeira é bem larga e bacana. Um volume de água alto. Tiramos nossas fotos e ficamos um tempo admirando. É bem legal ver que parte da água passa por um buraco na pedra, parecendo uma boca. Lembrava coisa de Indiana Jones rs.

Parte Superior da Cachoeira do Soninho


Queda da Cachoeira do Soninho Formando Arco Íris

Depois seguimos de carro uns 500m rio acima, onde havia uma ponte. Lá o Ryan estacionou na sombra e saímos para o banho.

Naquele ponto o rio tem um degrau e, ao entrar por baixo, você tem acesso a quedazinha que faz uma bela massagem. Levinha e gostosa.



Trecho do Rio Soninho que Banhamos e Tivemos o Pique Nique

Ficamos um tempão lá, e quando saímos o Ryan tinha preparado o piquenique. No porta malas ele colocou várias frutas, queijo, presunto, requeijão, patê de atum, fruta seca (um damasco escuro que chamou a atenção rs).

Tudo muito bem arrumado e opções deliciosas. Comemos bem, conversando e curtindo o som da corredeira. Daí entendemos o no Soninho.

Nós estávamos observando que éramos o único grupo no local. O Ryan explicou que o passeio de 7 dias não é comum, e só nele há essas cachoeiras no roteiro.

Depois do almoço ainda curtimos a parte de cima do degrau, e andamos até chegarmos embaixo da ponte.

Deu pra entender que aquele lugar era muito visitado pelos locais. Embaixo da ponte tinha um local onde se via que fizeram churrascos, pois tinha lenha e sinal de fumaça.

O Ryan confirmou que ali era um ponto de camping dos locais mesmo. Bem legal.

De lá seguimos para a Cachoeira da Fumaça. Mais uns 30 minutos de solavanco e chegamos.

Ele nos mostrou o primeiro mirante, e ao se aproximar você vai ouvindo o barulho forte dela, e quando chegamos no mirante, que vista! A cachoeira não era muito alta, mas era larga e com um volume de água fora de série. Daí o nome, pois formava uma fumaça de água.




Detalhes da Cachoeira da Fumaça Pelos Mirantes e a Fumaça Formada


E nessa fumaça tinha um arco íris maravilhoso. Que coisa fantástica!!!

São mirantes ao todo que dá pra ver todas as facetas da cachoeira. O primeiro e mais perto é até vertiginoso, pois é bem na cabeceira. E é possível ver bem o rio que continua abaixo dela.

O segundo tem um ângulo meio de lado, mas bem próximo e com uma árvore para apoiar. O terceiro é a cachoeira bem de frente. E o arco íris muito visível.

Ficamos muito tempo mesmo admirando. E como uma mutucas começaram a incomodar, subimos o caminho novamente, e acima de onde paramos era um ponto de banho. E foi bom porque as mutucas estavam bem ativas. Já eram quase 16hs e, pelo visto, horário delas.

Curtimos o banho e embarcamos novamente para 2hs de solavancos até Ponte Alta.

Só deu tempo de chegar na Pousada, tomar banho e começar a arrumação da mala, já que faríamos check out na manhã seguinte, e a proposta era estarmos na estrada às 7hs. Além disso o jantar seria fora. 

O Ryan nós pegou às 19:45 e fomos jantar em outro quintal de casa, que era uma prima do seu Silvano, dono da Jalapão 10. O lugar chama Casa da Inês!

A comida estava divina: várias saladas, arroz, feijão, escondidinho de frango feito com milho, ossobuco e frango. Tudo muito gostoso!

Jantamos bem e pegamos as últimas informações de horários para o dia seguinte, que seria Cânion do Sussuapara, Prainha do Rio Novo e dunas. De volta ao hotel só arrumamos as coisas e cama!



Dia 5 - Cânion do Sussuapara, Prainha do Rio Novo e Dunas


A manhã começou mais cedo e agitada. Fechamos as malas e nós arrumamos rapidinho, já que 6:40 o Ryan chegaria para colocar as malas no teto. Como o café também começava às 6:40, a Cris foi pra fila pra pegar café pra 2, enquanto o Fê entregava as malas.

Comemos rapidinho, mas tão rápido que a Cris derrubou salsicha no molho de tomate na calça. Ela ainda correu pro quarto pra lavar, mas mas não atrasou tanto.

Buscamos nossa colega no outro hotel e seguimos rumo ao Cânion do Sussuapara. Demos tchau para Ponte Alta do Tocantins, pois não regressariamos mais ali. Foram só uns 30 minutos de estrada de terra boa até o Cânion. 

Existe um limite de pessoas que podem descer por vez, então tivemos que esperar 30 minutos para nossa vez (essa espera pode chegar a 1 hora ou mais).

Enquanto esperávamos o Ryan explicou um pouco da fauna local usando quadros pendurados no ponto de espera. O primeiro foi o veado campeiro, que ali é chamado de Sussuapara, daí o nome do Cânion. Infelizmente era uma homenagem póstuma, já que a caça desenfreada quase dizimou a população deles em toda região. Vê-los é raríssimo.





Cartazes da Fauna que Existia no Local

Depois ele mostrou o pato mergulhão. Esse pato também está praticamente extinto na região, já que eles só vivem em águas límpidas, e a ação do homem vem contaminado os rios que eram habitat natural deles. O Parque Estadual do Jalapão foi criado com o intuito de preservar essa espécie. Infelizmente hoje existem apenas 250 indivíduos.

Havia também um quadro da onça pintada, mas que segundo o Ryan, também já desapareceu do Jalapão.

Chegada nossa hora descemos e já começamos a admirar os paredões com raizes enormes, que pareciam tecer um manto. E gotejando ainda. Que espetáculo!

Assim que se desce você precisa andar pela água, que chega até o tornozelo somente, mas um tênis iria molhar bem. A papete ou a sapatilha são ideais também aqui, já que o chão é de pedrinhas.

Detalhe da Escadas e as Raízes Gotejantes

Ponto Final do Cânion

Detalhe do sol Sob o Cânion

Rocha Desenhada pela Água

Ponto Mediano da Visita

Descritivo do Cânion

O local é lindo, bem fresco e termina em um encontro das paredes e uma minúscula cascatinha. Maravilhosa!

O Ryan conta que na época que o pai dele era adolescente, eles nadavam nesse cânion. Havia muito mais água passando, formando um leito de até 2 metros de profundidade. Segundo ele, o manejo incorreto das águas dos entornos o açoreou fazendo com que cada vez menos agua passasse pelo Cânion.

Nossa colega de grupo falou que se você achar uma pedra branca você pode jogar para trás e fazer um pedido. E não é fácil de achar a bendita pedra rs.

Acabado o passeio o Fê notou que o dono do lugar, o seu João, quem controlava a entrada, tinha um sotaque conhecido. Ele contou que era de Ribeirão Preto e há 25 anos veio para o Tocantins comercializar gado para o sudeste. E assim ele ficou. Conseguiu comprar fazendas e em 2016 comprou a propriedade da Gruta. Em 2018 ele abriu ao público. E que estrutura ele criou. Tudo muito bem arrumado.

Segundo ele contou, ele é muito agradecido pelo Tocantins, por tudo que conquistou ali, e ele tinha que homenagear!

Parabenizamos ele e fomos rumo ao banheiro, que era 100m adiante da entrada do Cânion. Andando debaixo do sol pareceu mais que 100m, rs, mas quando chegamos, que surpresa bacana. O banheiro era impecável!!! Parabéns de novo ao seu João.

Banheiro Arrumadíssimo do Cânion

Saindo de lá seguimos rumo ao Restaurante Curicacá, em uma comunidade quilombola, do lado da Prainha do Rio Novo, onde seria nossa próxima atração.

Estava muito quente, sol forte, e sentamos perto da tela, então o calor da areia refletia na gente. Pena que não notamos isso...

O almoço era self service, com algumas opções de salada (sem folhas, só cenoura, beterraba, etc..), arroz, feijão, farofa, uma carne de panela com osso, talvez costela, frango frito e um peixe frito que estava bem oleoso. Bebida tinha só suco de limão e de mangaba (pra alegria do Fê).

Depois do almoço fomos para uma sombra de árvore que estava bem mais tranquila... Tinha um redário convidativo, coberto e com tela, mas na árvore tinha um ventinho bom.

Todos prontos fomos para a Prainha do Rio Novo, que era 5 minutinhos do restaurante. Lá já não pode usar protetor solar e nem repelente. 



Prainha do Rio Novo


A Prainha é bem pequenininha, e a área de banho é delimitada com uma corda, já que mais ao fundo a correnteza é bem forte! Nós demos uma curtida na água, deliciosa, bem geladinha pra matar o calor, rs.

Demos uma saidinha para irmos na trilha de 250 metros que dizia cachoeira. No fim da trilha só tinha umas corredeiras, que imaginamos ser a tal cachoeira. Mas tudo muito lindo! E verde!!!

Caminho para a "Cachoeira"

Provavelmente a Cachoeira que a Placa se Referia

Linda Sempre Viva (ou chuveirinho, como é chamada no local)

Voltamos na prainha e ficamos todo tempo disponível ali rs. Dado o tempo, seguimos rumo às dunas. No caminho, da direita para a esquerda existem montes da seguinte forma:

Monte Sacatrapo: era apoio a viajantes que dormiam na base. Na hora de sair falavam vamos ensacar os trapos. Daí "Sacatrapo".


Visão das Serras ao Fundo


Sacatrapo

A esquerda tem a serra do espírito santo. A erosão dela pelos ventos criou as dunas mais atrás. Elas são diferentes pois são amarelas, cor do arenito daqui.

Depois tem a serra Jalapinha e o Ryan aproveitou para explicar o porquê do Jalapão: jalapa é uma planta medicinal (a batata dela). Na região do Jalapão tem muito, daí tem a serra da jalapinha e todo território virou Jalapão.

E o último mais à esquerda era a Serra dos Porcos.

Antes de irmos para as dunas, todos os guias param em um bar chamado Recanto das Dunas.




Detalhes das Placas do Bar e do Ambiente

Mapa Bem Detalhado das Atrações Todas


É um lugar muito alto astral. Segundo o Ryan um pessoal de São Paulo e Argentina quem comprou o terreno e construí o bar. Legal demais mesmo: a decoração, a música. Servem bebidas e drinks. Ah, e tem internet, que é o atrativos mais importante por ali.

Tem vários lugares para fotos, com uma paisagem estonteante. Além disso quando os carros chegam eles fazem uma fila para parar no meio da pista, e o pessoal sobre no teto e portas para uma linda foto.

Ficamos no bar curtindo o som e a paisagem. Tudo muito legal.

Quando deu 16:30 fomos para as dunas. Tem uma portaria e parece que quem está com guia entra bem mais rápido que pessoal sozinho. Da portaria são uns quase 10 minutinhos até o estacionamento.

Detalhe das Águas e Vegetação na Base da Duna

O lugar é lindo, tem uma caminhadinha entre a mata baixa e lembramos do Júnior, porque começamos a fazer a dança da mutuca. Era impossível ficar parado. Elas atacavam em bandos. Ali podia usar repelente e o fizemos, Exposis, Off, nada funciona....a canga era usada para abanar e pareceu ser a única coisa que funcionava.



Linda Paisagem Sobre as Dunas


Depois da trilha tem uma subidinha da duna, mas fizeram um zigue zague que ajudou. Não era uma subida íngreme como Jericoacoara ou Lençóis Maranhenses. Cansa um pouco mais da pra ir tranquilo, não fosse as mutucas.

Mas tudo se compensa com a vista lá de cima. Que coisa maravilhosa. Tudo que se vê é lindo: as serras, a mata, tudo. Tem pontos de água e uma vegetação bem verde. Fantástico mesmo. Nós curtimos bastante o visual, tiramos as fotos que queríamos (mais para dentro da duna as mutucas deram uma trégua).

Exatamente 17:40 começou o espetáculo do por do sol. Infelizmente teve eclipse nuvial rs. Que pena. Mas os últimos raios do sol estavam maravilhosos. Amamos tudo!!!

Fantástico Pôr do Sol

Mas Não se Engane - A Duna fica Lotada!


Cores Lindas logo Após o Pôr do Sol

17:50 era o horário de descer. A Cris ainda deu uma pulada nas dunas, mas não podia descer ela assim pois tem umas linhas marcadas no chão, e que é proibido passar (provavelmente para não danificar as dunas). Maravilhados, voltamos para o carro e seguimos rumo a Mateiros. Paramos na Churrascaria Jalapão para o jantar. O restaurante era novamente self service, mas com churrasco (1 carne e linguiça). Estava tudo muito bom, e tinha uma taxa de desperdício de R$20,00. Justíssimo para um self service.

No meio do jantar dois policiais militares se apresentaram ao grupo, agradecendo a visita e informando que estavam à disposição. Bem legal! Pelo visto todos os grupos que estavam chagando em Mateiros naquele dia estavam jantando ali. 

Depois chegamos na pousada por volta de 21hs. Mesmo sendo noite deu pra ver que a Pousada Aconchego era bem bacaninha. Toda pintura nova, bem limpinha e muito confortável. O quarto tem ar condicionado, uma cama de casal e outra de solteiro. O chuveiro aquecia muito bem. E foi bom, pois foi tomar banho e dormir. O dia tinha sido intenso, rs.




Detalhes do Quarto da Pousada

Amamos o Recadinho



Detalhes da parte Externa da Pousada - Tem Até Varal!


Dia 6 - Fervedouros (Ceiça, Macaúbas, Buritizinho e Buritis) e Cachoeira do Buritis


Acordamos tranquilos pois a saída seria às 8hs. O café começa a ser servido às 7hs, e é bem tranquilo. Ovos, salsicha, queijos, presunto, pão, pão de queijo, frutas, sucos e bolos.

Café tomado fomos encontrar o Ryan. Ele avisou que iria fazer a ordem dos fervedouros conforme ele for vendo que é melhor pra gente, e não na ordem do voucher. Também avisou que o Restaurante Magdala do voucher estaria fechado, então ele nos reservou no Restaurante do Léo, e como ele notou que a 2a opção dele também estaria fechado, ele avisou que o almoço seria mais cedo porque provavelmente o restaurante estaria lotado.

Nossa primeira parada foi o Fervedouro da Ceiça. Ele explicou que a água vem de um veio de água do aquífero Guarani, o maior lençol freático do Brasil. Esse braço, chamado de Urucuia, vem desde a Bahia.

Ponto de Espera do Fervedouro Ceiça


Como a pressão é grande, a água encontra um ponto franco nesses pontos de areia dos fervedouros e jorram tão forte que você não afunda.

Para ter visitação houve um estudo de impactos, surtido para a Naturatins pra ver quanto pode abrir mais o poço sem degradar a nascente, podendo então receber os turistas. E por se tratar de nascente, é proibido uso de repelentes e protetor solar.

Como o fervedouro tem um ladrão, os peixinhos voltam do rio para o fervedouro para desova. Por isso tem vários peixinhos nelas.

O Fervedouro da Ceiça diz que foi onde surgiu o Jalapão (onde começou o Jalapão). Na verdade ele foi o primeiro a ser explorado, no começo do turismo por aqui, em meados de 2001. Além disso é muito próximo de Mateiros, estando somente a 20 minutos.

Sobre não poder usar o protetor ou repelente, foi tranquilo. É tudo na sombra e sem bichos no horário que estávamos lá (perto de 9hs). A trilha é levíssima e tem banheiros na entrada.

Esses lugares sempre tem filas, mas aparentemente não estava tão lotado quando fomos no Jalapão e esperamos pouco mais de 20 minutos. Éramos o 2o da fila. O tempo de visitação é de 15 minutos por grupo de 6 pessoas no máximo.

Quando chegamos no fervedouro foi mágico. Um poço lindo, cor de água maravilhosa. Fotos lindas. E ao entrar uma sensação fantástica. É muito legal. Realmente nos pontos do fervedouro você não afunda nem por decreto. Mesmo se mergulhar, você é jogado para cima. Não precisa nem falar que quando acabou nosso tempo foi uma tristeza só.

Nosso Primeiro Fervedouro - o Fervedouro Ceiça

Fervedouro "Fervendo" rs


Saímos e fomos para a segunda atração. Chegamos no 2o fervedouro, o Fervedouro Macaúbas, depois de mais 30 minutos de traslado. Aquí já éramos os 4o da fila. Segundo o Ryan, seria o fervedouro mais forte.

Tinha um cavalinho bonitinho na "sala de espera", mas cheio de picão na crina e franja. Judiação. O Fê até ficou uns 10 minutos tirando, mas o cavalinho não quis mais e se afastou.


O local tem uma lojinha e venda de salgadinhos, doces e bebidas. Tinha um wi-fi mas sem acesso à internet.

Ponto de Apoio na Espera para o Fervedouro

Gato Folgado na Pia do Lavatório


Banheiro e Duchas para Retirada de Produtos Químicos


Chegou nossa vez e descemos rapidinho pra não perder 1 minuto (na verdade você vai até um segundo ponto de espera, já pertinho do poço). Novamente sem problemas em relação à restrição de protetor solar e repelente.

Ao entrar, que surpresa. A força do fervedouro é tanto que até massageia seu pé. Ao se mexer em cima dele você sente como se fossem estalos no pé e perna. Alguns falaram que chegava a doer o dedo do pé rs.

Fervedouro Macaúbas - O Mais Forte que Entramos


Adoramos esse fervedouro. Aproveitamos cada segundo dele, mas infelizmente, 15 minutos depois já veio uma pessoa nos chamar :-(

Tudo bem, saímos e fomos para o próximo: o Fervedouro do Buritizinho. O Ryan explicou que esse seria mais legal para fotos, já que a efervescência é bem pequena. Nele éramos o 4o na fila. Havia banheiro na entrada e o mais legal: na espera tem um rio que você pode se banhar. Tinha um galho de onde dá pra dar um belo mergulho e um balanço que você segura com as mãos e solta sobre a água. Valeu demais. Melhor "sala de espera de todas". Ficamos lá até a hora que nos chamaram.

Ponto de Espera - Com direito a Balanço e Pulos na Água


Chegado nossa vez, entendemos o porquê dele ser de fotos. É maravilhoso. As fotos ficavam uma melhor que a outra. Quando entramos realmente vimos que o fervedouro era pequenininho. A maioria do pessoal nem entra. Mas vale a pena o banhosinho.

Fervedouro Buritizinho

Fervedouro Buritizinho "Por Dentro"


Depois fomos direto ao Restaurante do Léo. O local tem banheiro, wi-fi e comida self service. Como sempre, arroz, feijão, farofa, itens de salada, uma carne de panela, peixe e frango fritos. As carnes estavam todas bem oleosas. 

Aproveitamos o wi-fi para fecharmos nosso próximo passeio: Cruzeiro do Rock da 89FM que aconteceria em Março de 2024. Pena que perdemos uma promoção que dava upgrade gratuito de interna para cabine com varanda.

Devidamente nutridos fomos para a próxima atração, a Cachoeira do Buriti, do seu Júlio. A atração é um trecho do Rio Formiga, de água bem limpinha, com 3 decks: o primeiro em um trecho bem mansinho. O segundo em um trecho um pouco mais agitado e o terceiro também agitado.

Cachoeira Buritis

Entre o segundo e terceiro decks você pode ir nadando ou de boia de câmara de pneu que tem lá. Além disso tem um ponto que dá pra dar um pulinho entre esses dois decks.

Fizemos de tudo, andamos de bóia (é meio tenso descer no pier 3 porque da impressão que o rio vai te levar, mas tem uma paredezinha de pedra), pulamos, nadamos, curtimos o sossego do primeiro deck. Tudo muito bom (menos algumas mutucas que nos rodeavam).


Vídeos da Cachoeira e Curso do Rio - Detalhe da Água Transparente


Saímos de lá e fomos para o Fervedouro do Buritis. Lá tem banheiro e lojinha. Éramos os próximos. Como todos os fervedouros são próximos, notamos que o Ryan passava por um e via se tinha muito carro, daí seguia reto ou parava. Foi muito bom isso.

Fervedouro dos Buritis

Fervedouro dos Buritis "Por Dentro"


O Fervedouro do Buritis é bonito também para fotos, mas não é forte. Podem entrar 10 pessoas por vez, por 20 minutos. De qualquer forma, como sempre, da pra curtir a emoção de ir andando em direção a ele e parecer que está caindo!

Além disso nossa amiga de grupo achou um fervedourinho que te afundava na areia. Você vira criança nesses lugares rs. Lá ficamos mais que 20 minutos com certeza. Demorou bem pra chegar outro grupo. 

Saímos e voltamos para a pousada, e já começamos o processo de arrumar as malas, já que no dia seguinte mudaríamos de cidade. 

Saímos 19hs para o jantar, que foi no Restaurante Rosa do Jalapão. Estava todo enfeitado com motivos Juninos, e tinha até suplás de Capim Dourado que a Cris tanto queria e custava R$70,00 cada, no lugar mais barato que achamos.

Decoração Ostentação rs

A comida era self service, muito gostosa. Tinha itens de salada, arroz, feijão, macarrão, molho separado para o macarrão, batata cozida, farofa e 3 carnes: carne de panela, linguiça e frango. Bem gostoso.

Voltamos para a pousada por volta de 21hs e já fomos cuidar das malas e dormir.



Dia 7 - Cachoeira do Formiga e Fervedouros (Por Enquanto, Bela Vista e Jatobá)


Acordamos 6hs para terminar de guardar as coisas que secaram e entregamos as malas para o Ryan colocar no teto do carro. Tomamos café às 7hs e sobrou um bom tempinho até a saída, às 8hs.

Nossa primeira atração foi a Cachoeira Formiga. O Ryan explicou que o nome vem do Rio Formiga que, por sua vez, tem esse nome porque na nascente tem um fruto seco que quando se quebra tem várias formigas dentro. Eles costumam se alojar nelas.

O local é deslumbrante. A cachoeira em si é baixa, mas com bastante volume de água, e muito cristalina. Lá tem dois decks de entrada: o principal que é o da cachoeira, bem agitado e com vários lugares que não dá pé. O segundo mais tranquilo, é o vazante da cachoeira.

Cachoeira do Formiga

Deck mais Tranquilo para Banho

Lá nadamos de todo jeito, com máscara, com snorkel, sem nada... É forte a correnteza mas dá pra chegar na cachoeira pelos lados. Bem legal mesmo. Quando chegamos ainda não tinha ninguém.

Lá tem estrutura boa, com banheiros e vendinha.

Detalhe da Transparência das Águas do Rio Formiga

Curtimos demais e nossa amiga conseguiu que o Bruxo, guia de outra agência fizesse vários vídeos legais com a GoPro dele e o olho de peixe. Aqui vale uma nota importante: o Ryan além de mandar bem como guia, tira fotos ótimas.

Devidamente banhados, fomos para a segunda atração: Fervedouro Por Enquanto. O nome vem de um local que os que passavam diziam "vamos ficar aqui por enquanto".


Detalhe da Estrutura de Pousada do Fervedouro Por Enquanto

Cartaz Explicativo do Fervedouro

Lá almoçamos antes de descer no fervedouro. O local tem uma infraestrutura muito boa, já que é pousada também. A comida em self service é padrão com carne de boi meio que de panela, frango frito e peixe frito. 

Depois do almoço olhamos as lojinhas enquanto esperávamos nossa vez. Uma coisa legal é que o Ryan fazia 21 anos no dia seguinte, e em cada lojinha um de nós pedimos pra ele escolher alguma coisa do agrado pra presentear. Ele realmente merece!!!!

Chegado nossa vez fomos no fervedouro. O Por Enquanto tem um fervedouro largo mas também mais fraco. Deu pra "brincar" bem lá. Podem entrar grupo de até 10 pessoas, daí veio mais gente conosco. Mas foi muito bom nossos 15 minutos.

Fervedouro Por Enquanto

De lá seguimos para o Fervedouro Bela Vista. Esse tem a melhor infraestrutura, pois é uma pousada já há algum tempo, e é possível notar pela construção dos banheiros como ele foi evoluindo. Lá é comum ter que esperar mais de hora pra entrar. Com as manhas do Ryan foram só 20 minutos de espera. 



Detalhe dos Banheiros do Bela Vista

Grande Estrutura com Restaurante, Loja e Pousada

Frase Mais que Certeira do Jalapão

Nesse meio tempo olhamos a loja de lá e os preços eram bem salgados. Tinha roupas, biquíni e sunga, chapéus, capim dourado... De tudo. Também tinha venda de sorvete, picolé e bebidas.

Chegada nossa vez, fomos conhecer o fervedouro. Ele também tem a melhor estrutura. Tem até um mirante de madeira para tirar fotos aéreas. O poço é maior de todos, entram 10 pessoas por vez e fica 20 minutos. 

O fervedouro é bem largo, fraquinho mas largo. Deu pra nadar muito. O Fê mergulhou buraco adentro e conseguiu entrar até as pernas... Mas ganhou areia no ouvido de lembrança....

Fervedouro Bela Vista

Curtimos demais! Os 20 minutos passaram rápido de novo!

Saímos de lá e chegamos em São Félix do Tocantins. Lá iríamos passar a noite. 

A pousada foi a Águas de São Félix. Ela era linda, com piscina, bar molhado e uma sauna que se entra pela piscina (mas que estava em manutenção). Quartos muito bons também!




Quarto da Pousada Águas de São Félix

Como eram 16hs e nossa próxima atração era só às 18hs, aproveitamos pra curtir a piscina e o bar!!! Também fomos atrás do pessoal da Pousada pra ver se tinha como fazerem um bolo no café da manhã, pra cantarmos parabéns pro Ryan. No dia seguinte era o aniversário dele. A Tina da pousada conversou com a responsável pelo café da manhã, a Amanda e deu certo!!!! Muito bom!

As 18hs formos para o Fervedouro Jatobá, para curtirmos um fervedouro noturno. Quando chegamos lá entendemos o nome: tem um Jatobá enorme no meio da propriedade. O lugar é lindo.



Casa de Típica de Pau a Pique para Passar a Ideia de como Eram as Construções


Só havíamos nós lá, então descemos direto no fervedouro. Ele tem um poço lindo também, como todos, emoldurado por bananeiras que filtram a água e ajudam a segurar o barranco. O poço tem iluminação e fica lindo de noite.

Fervedouro Jatobá

Não foi todo mundo que quis entrar. A maioria ficou só nas fotos. Mas a água estava ótima. O fervedouro era pequeno, cabia duas pessoas no buraco.

Ficamos bastante tempo e saímos mais por vontade que por tempo. Lá em cima a Cris conversou com o dono, seu Valeriano, que contou que um Lobo Guará tinha pegado duas galinhas dele. Ele falou que o cachorro dele estava latindo provavelmente porque o bicho deveria estar por lá.

Pra quê... Fomos nós dois seguindo o cachorro mata adentro. Quanto mais entrávamos na trilha, mais ele se afundava. De repente ouvimos um barulho, mas era um porco em um chiqueiro fechado por tela.

Daí deixamos quieto e voltamos, mas não sem antes contemplar o céu!!! Que maravilha!!!!

Voltamos e ficamos no bar deles, conversando com seu Valeriano. Ele contou como foi o processo para abrir o poço do fervedouro. Tinha uma nascentezinha. Aí ele tirava a lama de cima em baldes. Quando chegou na segunda camada que era barro duro, usou um facão pra cortar e tirar. Debaixo disso tinha a areia e o fervedouro. Que legal.

Dali voltamos pra pousada, onde seria nosso jantar, que era das 19hs até 21:15. Aproveitamos para tomar banho e.......Arrumar malas rs. No dia seguinte sairíamos e seria o fim do passeio, voltando para Palmas.

O jantar estava magnífico. O padrão de sempre mas as carnes eram uma melhor que outra. Tinha um estrogonofe maravilhoso!!!

Muito bem alimentados, fomos dormir.


Dia 8 - Fervedouro do Alecrim e Parque Encantado 


Acordamos cedo pra guardar os itens que secaram e entregamos as malas para o Ryan perto de 7hs e fomos correndo ver com a Amanda, responsável pelo café, se deu certo o bolo. Tudo certo!!!

No café combinamos entre nós como faríamos pra chamar o Ryan, já que ele nunca tomava café. Nossa amiga deu um jeito e pedimos pra Amanda entrar de surpresa com o bolo. Deu certinho. Ele estava sentado com a gente quando ela estou com o bolo e nós cantamos parabéns, no meio de todos os hóspedes da pousada!!! Foi legal demais!!!! Ah, e o bolo estava delicioso!!!! Pedimos pra Amanda embrulhar o que sobrou pro Ryan levar.

Bastante animados saímos para o Fervedouro do Alecrim e esquecemos do bolo rs. O Ryan falou que a gente ia passar em frente a pousada na volta do fervedouro, então tudo bem.

Chegamos no fervedouro e seríamos o 2o da fila. Lá tem banheiro e venda de bebidas. Enquanto esperávamos ficamos olhando os entornos. Logo depois do barzinho tem a casa da Dona Joana. Provavelmente sua família mora e cuida de lá. Ela era bem simples e dava pra ver quão forte era, carregando bacias com roupa lavada, panelas. O legal é que tinha um papagaio e uma arara que onde ela ia, seguiam ela voando. Que coisa linda.


Detalhes da Fava de Bolota Florindo

Arara Canindé Companheira

Logo chegou nossa vez 3 descemos para o fervedouro. O poço é bem bonito também, com um fervedouro fraquinho mas gostoso pra ficar. Era até larguinho. Ele comportava 6 pessoas. 

Curtimos bastante, cada minuto, porque era nosso último fervedouro. Pra chegar nele você anda em um tablado de madeira. Daí nossa amiga do grupo falou que outra turista contou que tiraram fotos lá usando duas folhas de bananeira para esconder o biquíni, posando como se estivesse sem roupas. Lá foram o Fê e o Ryan atrás das folhas caídas, mas ainda verdes, pra não cortar do pé. Teve até pisada em formigueiro da nossa amiga rs, mas a foto deu certo e fica engraçada mesmo.

Fervedouro Alecrim

Voltamos, e seguimos rumo ao Parque Encantado. No caminho ainda se faz uma parada para fotos da Serra da Catedral. É impressionante como a formação rochosa parece o semblante de uma catedral mesmo. A parada é só pra fotos mesmo.

Serra da Catedral




Pouco tempo depois chegamos no Parque Encantado. O lugar é enorme, tem pontos para banho, uma cachoeirazinha bem bonita e um trecho bacana rio acima.

Cachoeira do Parque Encantado


Nós optamos por almoçar primeiro. Sistema self service, com a mesma guarnição de sempre e uma carne de porco ou frango a passarinho empanado. 

O local tem wi-fi, banheiros, redário e algumas cadeiras nas sombras. Muito bom para descansar.

Depois do almoço fomos curtir a cachoeira até o horário de irmos embora. Foi um gostinho de despedida quando o Ryan nós chamou, já que a próxima atração seria Palmas :-(

Detalhe da Cachoeira e os Entornos do Parque Encantado


A viagem foi longa, com paradas estratégicas. Ainda aproveitamos o Ryan pela última vez e pedimos para ele parar em uma farmácia, já que precisava de medicação para o ouvido do Fê, que entrou "areia" do fervedouro. Ele também teve que parar na casa da filha do dono da agência, para pegar uma encomenda. E era na verdade um presente pra ele, de aniversário!!! Bem legal a surpresa que fizeram pra ele.

E assim foi o fim do passeio, entregando um a um nos seus respectivos hotéis. Nós ainda tivemos que avisar o casal que estava conosco que eles esqueceram uma sacola das compras deles no carro...

Mais uma vez estávamos no Ibis Palmas JK. Fim da Primeira Parte do passeio: o Jalapão!

Ainda aproveitamos para fazer uma academia no hotel e fomos jantar no Cabana do Lago. Mais um Pirarucu na Brasa, já que o inteiro demoraria muito para assar (o garçom deu a sugestão de ligarmos antes para pedir o prato).

Mais um Pôr do Sol em Palmas

Sobremesa muito boa na Cabana do Lago - Gelado Crocante de Buriti e Cupuaçu

Dormimos como pedras, mas prontos para a Segunda Parte: Serras Gerais, que começaria às 7:30 da manhã.


Essa é uma narrativa em duas partes. Use os links abaixo para navegar nas partes:



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