Como já conhecíamos a Chapada dos Veadeiros e a Chapada dos Guimarães (vide relatos: http://umamordeviagem.blogspot.com.br/2013/06/mato-grosso-chapada-dos-guimaraes.html e http://umamordeviagem.blogspot.com.br/2013/01/goias-chapada-dos-veadeiros-foco-vila.html), decidimos nestas férias irmos para a mais conhecida e a mais grandiosa, a Chapada Diamantina. Não tínhamos ido antes pois como é mais longe e mais cara, gostaríamos de conhecer muitas coisas em uma viagem só e um feriado não seria suficiente para ver nem um décimo das atrações.
Ficamos então 15 dias na Chapada, sendo 5 dias no Vale do Capão, 5 dias em Mucugê e 5 dias em Lençóis, para tentar assim, percorrer todo o parque e ver os principais atrativos.
Na preparação da viagem, utilizamos muito o site http://www.guiachapadadiamantina.com.br, além de diversos blogs de viagem, assim como o nosso, que serão relatados ao longo dos posts.
Um mapa muito útil, que conseguimos lá em Mucugê, durante a viagem, em um folder, foi o mapa abaixo:
Para chegar na Chapada Diamantina o aeroporto mais próximo fica em Lençois – BA (uma das cidade que costeiam o Parque Nacional da Chapada). Porém existem dois problemas em relação aos voos: são caros e não são diários.
Ficamos então 15 dias na Chapada, sendo 5 dias no Vale do Capão, 5 dias em Mucugê e 5 dias em Lençóis, para tentar assim, percorrer todo o parque e ver os principais atrativos.
Na preparação da viagem, utilizamos muito o site http://www.guiachapadadiamantina.com.br, além de diversos blogs de viagem, assim como o nosso, que serão relatados ao longo dos posts.
Um mapa muito útil, que conseguimos lá em Mucugê, durante a viagem, em um folder, foi o mapa abaixo:
Mapa com os atrativos mais conhecidos da Chapada Diamantina (clique na imagem para ampliar) |
Para chegar na Chapada Diamantina o aeroporto mais próximo fica em Lençois – BA (uma das cidade que costeiam o Parque Nacional da Chapada). Porém existem dois problemas em relação aos voos: são caros e não são diários.
Dessa forma
a opção que achamos com melhor custo x benefício foi um vôo para Salvador, onde
lá alugamos um carro com a Movida Rent a
Car (chegamos nessa locadora através do site www.carroaluguel.com que realiza cotação em várias locadoras diferentes). Alugamos um carro
básico sem Ar (VW Gol duas portas, com problemas para levantar o banco).
Acreditem,
o preço que pagamos nas passagens ida e volta para duas pessoas para Salvador
somado ao aluguel do carro por 15 dias ficou mais barato que uma passagem ida e
volta para somente uma pessoa vindo para Lençois.
Chegamos em
Salvador por volta de 2AM. O processo da locação foi rápido, já que a Movida
possui guichê de atendimento no Aeroporto.
Mas como o hotel que havíamos escolhido ficava na cidade mesmo (em
Ondina – Hotel Othon Palace) gastamos 30 minutos para chegar até o Hotel. Mais
por nos perdermos na cidade do que por trânsito, já que o tempo todo haviam bifurcações na Avenida. Achamos a cidade bem confusa para quem não a conhece e só
conta com um GPS para guiar.
O Hotel é
bem aconchegante. Havíamos feito essa escolha para passarmos um dia relaxante,
antes de pegar as inúmeras trilhas da Chapada. Outro ponto que achamos
interessante era a proximidade com algumas atrações de Salvador (Centro
Histórico). No quesito relaxar, deu tudo certo, já que o dia amanheceu chuvoso
e acabamos passando o dia inteiro no Hotel.
O Hotel
conta com um ótimo restaurante, e opções de Room Service 24 Horas por dia, o
maior problema foi o preço desses serviços. O buffet do Jantar (self service
por pessoa) saia R$ 65,00 (nada que fizesse jus a esse preço: comida gostosa
porém simples e não havia uma grande variedade de opções). Já o Room Service um
prato individual gira em torno de R$ 35,00 pra cima...
A praia em
frente ao Hotel não era atrativa, ainda se estivesse sol. Creio que não seja
uma das praias próprias para banho em Salvador.
Contato do
Hotel: http://www.othon.com.br/hoteis/bahia-othon-palace#o-hotel
Um dia inteiro de relaxamento depois e seguimos viagem para o “Vale do Capão”, um vilarejo encrustado no lado esquerdo do Parque Nacional. Saímos do hotel às 09:45AM, e pegamos a BR324 até Feira de Santana, muito boa, toda duplicada. Em Feira de Santanda pegamos um Anel Rodoviário, já estrada simples e cheia de caminhão. Depois pegamos a saída para a BR116 sentido SUL (também estrada simples, alguns buracos e milhares de caminhões para todos os lados). Nessa BR116 sentimos muito receio, pois carros ultrapassavam caminhões em lugares proibidos e nós tínhamos muitas vezes que ir ao acostamento (precário) para evitar acidentes.
Quarto do hotel Othon Palace |
Área de relax no quarto (não é sacada). |
Banheiro da suíte |
Banheiro da suíte |
Um dia inteiro de relaxamento depois e seguimos viagem para o “Vale do Capão”, um vilarejo encrustado no lado esquerdo do Parque Nacional. Saímos do hotel às 09:45AM, e pegamos a BR324 até Feira de Santana, muito boa, toda duplicada. Em Feira de Santanda pegamos um Anel Rodoviário, já estrada simples e cheia de caminhão. Depois pegamos a saída para a BR116 sentido SUL (também estrada simples, alguns buracos e milhares de caminhões para todos os lados). Nessa BR116 sentimos muito receio, pois carros ultrapassavam caminhões em lugares proibidos e nós tínhamos muitas vezes que ir ao acostamento (precário) para evitar acidentes.
Saindo da
BR116 pegamos a BR242, sentido Brasília. Essa estrada também é simples, porém
com poucos caminhões e carros. A vista também já começa a ficar interessante.
No caminho
paramos em um posto de gasolina (Shell - Posto Caminhoneiro 2) e almoçamos no restaurante do posto,
antes de chegar em Itaberaba. Essa escolha foi por receio de não
encontrarmos mais restaurantes na estrada, mas foi infeliz, já que em
Itaberaba haviam muitas opções de restaurantes mais vistosos que o que
comemos. Pagamos R$ 14,00 por pessoa em um self-service bem simples e com
algumas opções já esgotadas.
Seguindo
viagem, encontramos o Morro do Pai Inácio, que fica à direita da rodovia,
depois que se passa da entrada de Lençois. Infelizmente não subimos no morro.
Não pelo horário, já que eram 16:00 e é possível entrar no Parque Municipal do Pai Inácio até 17h, mas sim porque estava chovendo... torrencialmente...
Deixamos a
entrada do Morro para trás e continuamos viagem na BR242, até a entrada da
estrada que leva ao Munícipio de Palmeiras, a Ba-849. Chegando em
Palmeiras notamos um problema. Não havia nenhuma informação ou placas que
indicassem como continuar viagem para o Vale do Capão. Além disso nosso GPS não
tinha nenhum mapeamento da cidade, somente avistávamos a coordenada GPS da
pousada, mas sem estradas que nos ligassem a ele.
Seguindo
pela rua principal encontramos em uma esquina um senhor em uma barraca de
Acarajé. Ele foi extremamente solícito e muito preciso. Indicou o caminho pelo
qual passamos por uma ponte. Seguimos 8 Km até chegar em uma vila, onde viramos
à esquerda subindo uma ladeira. No fim da ladeira, uma bifurcação, onde o senhor
informou que haveria uma placa, se a mesma não estivesse caída, indicando o
Vale. Mas de qualquer forma nos orientou a virar à direita.
Nesse
percurso uma grande OBSERVAÇÃO: as pousadas do Vale do Capão, pelo que
percebemos, são omissas em uma informação. Se há muita chuva, você corre um
grande risco de NÃO CHEGAR NO SEU DESTINO, ou de FICAR ATOLADO. A estrada é
toda de terra e muito judiada em alguns pontos. São 21Km de percurso muito
preocupante, se você não tiver dirigindo um Off-Road. NÃO FAÇAM O PERCURSO PELA
NOITE. Para piorar, somente algumas poucas pousadas ficam no centrinho do Vale
do Capão, onde há calçamento. A maioria delas fica afastado do centro, e você
pode ficar impossibilitado de chegar, já que há relatos de rios que
transbordam.
Aqui fica
agora um impressão nossa (ou minha), talvez só impressão. Mas em todo trecho
mais difícil, como subidas onde a terra está bem molhada, há uma pessoa local
parada conversando, meio que lhe atrapalhando a subida. Em outra subida tinha
um caminhão parado bem no lado que estava mais tranquilo de subir.... Notamos
também o movimento de caminhões reboque o tempo todo e muitos carros de
Agências de Turismo (4x4). Pode ser teoria da conspiração, mas notem isso.
Bom,
chegamos... Pousada do Capão (contato: http://www.pousadadocapao.com.br/), depois de 8
horas de viagem. A pousada fica no pé de uma linda montanha, com vista para uma
magnífica cachoeira. Ela tem uma trilha que leva a um rio, com uma sauna. A decoração e
paisagismo do lugar é magnífico. Existem lagos com peixes, espreguiçadeiras no
jardim, em meio a muita natureza. Fantástico.
Pegamos um
quarto que é o tipo mais simples da Pousada. Ele tem uma cama de casal com
mosquiteiro (muito útil), um banheiro simples com cortina na área de banho. Um
pouco apertado para colocar as malas. Há frigobar e sem Ar Condicionado ou
Ventilador (mas pelo menos, não nos fez falta, já que era dezembro e fez frio
de usar blusa).
A Pousada
possui um restaurante nela, o que salva, já que é preciso pegar estrada de
terra complicada para chegar no centrinho do Vale do Capão. A comida do
restaurante é muito boa. Bem temperada. A única ressalva é o tempo de espera
por um prato. Aparentemente há somente um funcionário na cozinha, e cada pedido
leva 1 hora ou mais para ser servido. O preço lembra bem o hotel de Salvador.
Um prato individual de massa sai por R$ 30,00. Com carne, R$ 40,00. Mas é bem
saboroso. Os funcionários do hotel são fantásticos em simpatia.
Quarto da Pousada do Capão |
Banheiro da suíte |
Lavatório do quarto |
Cachoeira no fundo do hotel (não tem como visitar segundo a Fabiane da pousada) |
Área externa da Pousada. Visual magnífico. |
Primeiro
dia de aventura: acordamos tarde... Como choveu a noite inteira já achávamos
inviável fazer a trilha da Cachoeira da Fumaça por cima, que nós planejamos
para fazer no dia. Mas quando saímos do quarto para o café da manhã (bem
gostoso), vimos que o tempo estava melhorando. Assim nos preparamos e partimos
para o Vale do Capão em busca de água e lanche para a trilha.
Compramos
os itens e, infelizemte, por um equívoco erramos a entrada da trilha. Ela fica
muito perto do Vale do Capão, em um vilarejozinho logo depois que você sai do
Vale (nós fomos até depois de Palmeiras quando percebemos o erro).
Para não
ter erro, a entrada da trilha fica bem do lado da casa que é um Banheiro
Público – cheio de cavalos pintados na parede! Estacionamos o carro na rua da
Vila e subimos. No caminho tem a associação de guias, onde é necessário deixar
o nome e assinar um termo de responsabilidade. Eles também pedem uma
contribuição voluntária, no valor que você quiser dar. Não é obrigatório ir com
guia, mas caso você queira contratar um guia nessa associação, também é
possível (caso tenha um disponível).
A trilha é
bem demarcada, mas há pontos de dúvida.... Usamos o GPS do celular, com o app
ORUX maps e o mapa gratuito da Open Maps. Também usamos a trilha
disponibilizada pelos caçadores de cachoeira (http://trilhados.blogspot.com.br/2013/07/cachoeira-da-fumaca-por-cima-chapada.html). Foi tranquilo.
O início da
trilha é uma subida bem íngrime, que dura uns 2Km, os outros 3Km restantes são
no plano. Já no começo da trilha se tem um visual lindo, do morrão. Na parte
plana da trilha, precisa-se atravessar vários pontos com água e um dos trechos
com água na altura do joelho. Portanto, o calçado ideal é papete!
Depois de 2:40h chegamos no primeiro mirante da cachoeira da fumaça (atravessando o rio). É lindo demais!!! Não só a cachoeira como também o visual do lugar.... Neste mirante só é possível ver a cachoeira deitando-se numa pedra à beira de um precipício. Quem tem vertigem não consegue.... Mas vale a pena enfrentar o medo e avistar a segunda maior cachoeira em queda livre do país, com 360m de queda. Como fomos em período de chuva, ela estava linda, com força total... Mas em período de seca ela pode ficar sem água.
Quando chegamos na cachoeira, em questão de 5min o tempo mudou completamente..... começou a chover muito forte e toda a vista ficou com névoa e não se via mais nada....
O pessoal que estava lá, com guia, começaram a ir embora apressados e de repente ficamos só nós lá no mirante.... Decidimos voltar então, mas como não se via um palmo na frente do nariz, custamos pra encontrar a trilha de volta (e não podíamos olhar no GPS pois o celular estava envolto em várias sacolas plásticas para não molhar). Quando atravessamos o rio de volta ele já estava bem mais alto que na ida e então desistimos de ir para o outro mirante... mesmo porque não íamos ver muita coisa lá no outro mirante, pois estava tudo nublado.
Vista da parte inicial da trilha da fumaça, com vista para o Morrão. |
Depois de 2:40h chegamos no primeiro mirante da cachoeira da fumaça (atravessando o rio). É lindo demais!!! Não só a cachoeira como também o visual do lugar.... Neste mirante só é possível ver a cachoeira deitando-se numa pedra à beira de um precipício. Quem tem vertigem não consegue.... Mas vale a pena enfrentar o medo e avistar a segunda maior cachoeira em queda livre do país, com 360m de queda. Como fomos em período de chuva, ela estava linda, com força total... Mas em período de seca ela pode ficar sem água.
Cachoeira da Fumaça vista por cima |
Quando chegamos na cachoeira, em questão de 5min o tempo mudou completamente..... começou a chover muito forte e toda a vista ficou com névoa e não se via mais nada....
Pedra de onde se vê a queda da Fumaça. E olha o temporal chegando!!! |
O pessoal que estava lá, com guia, começaram a ir embora apressados e de repente ficamos só nós lá no mirante.... Decidimos voltar então, mas como não se via um palmo na frente do nariz, custamos pra encontrar a trilha de volta (e não podíamos olhar no GPS pois o celular estava envolto em várias sacolas plásticas para não molhar). Quando atravessamos o rio de volta ele já estava bem mais alto que na ida e então desistimos de ir para o outro mirante... mesmo porque não íamos ver muita coisa lá no outro mirante, pois estava tudo nublado.
A volta foi
em meio a chuva e muito nevoeiro... Na metade final da trilha, parou de chover
e ficou nublado. Mas mesmo assim nos queimamos muito (não se esqueçam de passar protetor solar nas panturrilhas e atrás do joelho, que é onde mais queima por causa da subida íngrime)....
Total da
trilha ida e volta: 10Km e 5:30h.
O plano
inicial era irmos também na cachoeira do Riachinho, mas como começamos a trilha
da fumaça muito tarde, não deu pra fazer Riachinho.
À noite,
jantamos a deliciosa comida da Cidinha da pousada... Dessa vez carne de sol,
legumes no shoyo, e lasanha de berinjela.... Hummm..... Que delícia!
Como a estrada
para a Vila do Capão não estava muito boa, acabávamos desistindo de sair pra
jantar e ficávamos na pousada mesmo....
No dia
seguinte, o plano original era fazer fazenda pratinha e gruta do manuel ioio...
Mas amanheceu chovendo.... Acabamos mudando os planos para o que seria feito
dois dias depois, que seria as grutas Torrinha, lapa Doce e fumaça.
Saímos da
pousada já eram 9:40h e a chuva já tinha passado e o tempo estava abrindo.
Usamos o GPS do celular, com o app ORUX maps e o mapa gratuito da Open Maps.
Também usamos a trilha disponibilizada pelos caçadores de cachoeira
(http://trilhados.blogspot.com.br/2013/07/chapada-diamantina-atrativos-lencois-e.html). Foi tranquilo.
Tudo estava
indo bem quando na estrada de terra (após deixar a BR242) o carro atolou.....
Estávamos tentando colocar madeiras debaixo da roda, tentando alguma solução
quando aparece uma caminhote antiga F4000 ou F2000.... O cara nem
se dispôs a ajudar e tentou seguir o caminho dele quando ele também
atolou...... que beleza não?
Desilodidos, não pegava celular pra chamar um guincho, teríamos que voltar à pé pra BR pra tentar procurar ajuda....
Olha o nosso carrinho atolado |
Desilodidos, não pegava celular pra chamar um guincho, teríamos que voltar à pé pra BR pra tentar procurar ajuda....
De repente
aparece um uno, com 3 rapazes e eles se dispõem a ajudar.... Engatamos a ré do
carro, e empurramos o carro pra dar uma forcinha pro nosso golzinho e foi!!!!
Problema resolvido e a gente todo sujo!!!!
OBS: existe uma outra estrada (de asfalto) para ir para as Grutas da Lapa Doce, Fumaça e Torrinha. Continuando na BR-242 (sentido Lençois-Palmeiras) é uma entrada à direita que vai para Iraquara. Se tivéssemos pegado essa estrada não teríamos atolado.... Mas faz parte da história!
OBS: existe uma outra estrada (de asfalto) para ir para as Grutas da Lapa Doce, Fumaça e Torrinha. Continuando na BR-242 (sentido Lençois-Palmeiras) é uma entrada à direita que vai para Iraquara. Se tivéssemos pegado essa estrada não teríamos atolado.... Mas faz parte da história!
Voltamos
pra Palmeiras pra tentar lavar o carro pois entrou lama entre o cárter e o
protetor do cárter.... e ficamos com medo de no dia seguinte o carro dar algum
problema.....
Aí foi
outra odisséia..... Nunca ví tanta gente com má vontade assim!!! Num posto de
gasolina, o cara disse que nada funcionava e nem uma “aguinha” pra gente lavar
a mão o cara liberou.... Num lava jato perto da ETA o cara disse que não tinha
água e nem a gente dizendo que pagava ele pra gente mesmo lavar ele se
prontificou a ajudar.... No último lava-jato, estava abandonado e não tinha
ninguém.... No portão tinha um papelão escrito contato e um telefone. Ligamos
para o cara e...... DESLIGADO!!!! Ao menos tinha água no lugar e começamos a
nos lavar numa torneira (dentro do lava-jato... rsrsrrs). De repente o dono do
lava-jato chegou (acho que alguém avisou pra ele que o lava-jato dele estava sendo
invadido... rsrsrrs). Mas disse que ia almoçar e voltava em 2h....
Que beleza ein??? A gente parecia sei lá o quê.... Todo sujo de lama..... Fomos em um brecho e compramos uma calça pra Cris..... Meu Deus, que dia de Natal!!!! Kkkkkkkkk...
Que beleza ein??? A gente parecia sei lá o quê.... Todo sujo de lama..... Fomos em um brecho e compramos uma calça pra Cris..... Meu Deus, que dia de Natal!!!! Kkkkkkkkk...
Bem, estávamos
todo F...... mesmo então o melhor era seguir o conselho da Marta Suplicy......
kkkkkkkkkk. Já que tínhamos que esperar, fomos num buteco (bem local, chamado Magy) tomar uma
cerveja.... Foi muito divertido!!!! Tinha um senhor tocando cavaquinho.... e
ele ficava tocando pra gente, como que se ele estivesse percebendo a nossa
desilusão e querendo nos alegrar.....
que comédia!
Magy bar - está fechado porque tiramos a foto em outro dia. |
Depois um
outro moço que estava no bar ainda ofereu uma carne que ele estava comendo
(detalhe: a carne não era uma porção do bar, era dele mesmo em um pote
plástico! Rsrsrsr). Acho que todos estavam com dó da gente.....
Bem, 3
cervejas depois, ligamos novamente pro cara do lava-jato pra ver se ele já
podia lavar o carro e sabe o que ele nos disse? Que já estava no lava-jato e
lavando outro carro!!! Rsrsrrsr.... O que mais podia acontecer ein?
Bem,
deixamos o carro lá e fomos atrás de algum lugar pra almoçar.... O cara ainda
lavou o tênis do Fê com a VAP.... kkkkkkkkkkk.... Que comédia!
Paramos então no Cheiro de Pimenta, um restaurante ao lado da praça da igreja.... O self-service já estava zerado.... Mas a Dona Zélia (do restaurante) também ficou com dó da gente e fez dois pratos de comida....
Lava-jato que lavamos o carro |
Paramos então no Cheiro de Pimenta, um restaurante ao lado da praça da igreja.... O self-service já estava zerado.... Mas a Dona Zélia (do restaurante) também ficou com dó da gente e fez dois pratos de comida....
Nesse bar
foi outra comédia.... Encontramos com dois senhores, que não deixavam a gente
comer em paz de tanto que queriam conversar..... que pessoal legal! Um deles, o
Raimundo (O Rai), trabalhava com transporte de turistas e tem uma empresa
chamada Raitur...
Bar que almoçamos - também está fechado porque tiramos a foto em outro dia |
Bem, após o
almoço, voltamos para o lava-jato para ver como estava o carro... Esperamos
mais uns 10min e o carro estava novo em folha! Tudo limpinho por baixo.... E
por incríveis 25 reais! Contato (tomara que não precisem): RS Lava-jato - Rua do antigo
fórum, falar com Raul. Telefone: (77) 9136-1660.
Voltamos
para o Capão e pra não perder a viagem paramos na Cachoeira do Riachinho, por
sinal bem grande e muito bonita! A trilha para chegar nela é de 2km (ida e volta) e em uns 10min chega. Tomamos um banho gostoso e seguimos para a Pousada.
Era noite
de Natal.... queríamos sair, fazer alguma coisa diferente.... Mas ficamos meio
traumatizados com o atolamento e acabamos jantando na pousada mesmo.... Eles
fizeram uma decoração especial, com toalhas e velas.... Pedimos uma boa
parmegiana de frango com batatas sautè e fomos pra cama!
Parabéns pelo post e pela viagem.
ResponderExcluirNão deixe de conhecer a vila de Igatu da próxima vez.
http://vila-de-igatu-chapada-diamantina.blogspot.com.br
Oi Carlos, tudo bem?
ExcluirNós queríamos muito ter ido sim à Vila de Igatu. Mas como tivemos o incidente do atolamento, e como nos falaram muito sobre o acesso difícil, achamos melhor deixarmos para uma próxima visita à Chapada.
É sempre bom sair com um gostinho de quero voltar! Rs.
Adorei as fotos no blog que você passou.... Deu mais vontade ainda de ir... rs
Um Grande Abraço!
kkkk Nada de acesso difícil, estrada toda de pedra e o pessoal com muita boa vontade de ajudar sempre dando preferência em locais estreitos.
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