sexta-feira, 22 de abril de 2011

Alagoas - Maragogi



Dica de hotel: fique em um hotel chamado Maragolfinho. A diária é muito barata e os quartos são lindos. Como ele fica a 2 quarteirões da praia, o preço é cerca de 70% mais barato que os demais, mas nada que você não possa caminhar. Cuidado com uma pousada que se chama Vila Maragogi. No site as fotos são legais, mas quando chegamos, vimos que os quartos tinham muito cheiro de mofo, não havia janela nos quartos e o nosso era minúsculo (por exemplo, as paredes ficavam literalmente “grudadas” na cama de casal, não dava para sair pelas laterais, apenas pelo pé da cama.
Outros lugares que achamos interessantes:
Kitnet à beira da praia: Nome: Tartaruga. Proprietário Guillhermo. Preço bom e lugar bonito. Contato: (82) 9321-3959/3296-2211.
Pousada O tempo e o vento: pousada mais simples que a Maragolfinho, porém bem perto da praia, fica em uma transversal à beira mar, próximo de todos os restaurantes.
Se estiver de carro, fuja dos bugueiros. O valor é muito caro e você não tem liberdade para ficar o tempo que quiser em cada lugar. Vale a pena conhecer todas as praias do norte e do sul. São muito bonitas. A que mais gostamos foi São Miguel dos Milgres. Linda!
Há 45Km de distância de Maragogi, sentido Pernambuco, fica a praia dos Carneiros. Todo mundo fala que é maravilhoso, mas nossa opinião é discordante. Fomos uma vez com a maré alta e parecia uma praia como outra qualquer.... Voltamos com a maré baixa para termos certeza e Tb não gostamos. E o pior: não tem como chegar na praia.... Você fica igual idiota na estrada e toda entrada que você pega dá em um resort que tem q pagar o Day use. Por sorte conseguimos um restaurante que não cobrava entrada (Mustako), apenas o que você consumia, mas enfim, nós não gostamos.
Faça o passeio de Catamarã até as piscinas naturais (o Maragolfinho faz esse passeio mais barato para quem está hospedado lá) e faça as fotos subaquáticas! Os fotógrafos fazem fotos lindas, a água é super transparente e as fotos ficam parecendo que foram feitas em uma piscina de tão limpa que é a água! OBS: só faça o passeio quando a tábua da maré estiver baixa (de 1 a 0). Estas informações você consegue no site da marinha: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/tabuas/index.htm
OBS: não terá maragogi, mas escolha o porto de Maceió, que não dá muita diferença. Se você for com a maré alta não achará nenhuma graça nas praias.
OBS: porque ir na maré baixa: existe um recife de coral (chamado costa dos corais) que se estende de Pernambuco a Alagoas. Com isso, quando a maré está alta, passa por cima dos corais e fica um mar comum. Quando a maré abaixa, fica uma água “represada” entre a praia e o recife, formando as piscinas naturais, onde a água fica transparente, pois sequer se mistura com a areia pois não tem onda e alguns peixes Tb ficam represados.
Não deixe de ir em Porto de Pedras ver o peixe-boi. Vá ela AL- 101 sentido Jarapatinga, pegue a balsa e atravesse o rio Manguaba. Ao chegar em Porto de Pedras, logo onde desce a balsa, procure se informar nos bares próximos e vá até a associação Aribama. Site: http://www.alagoascolaborativo.org.br/2010/12/porto-de-pedras-2/peixe-boi-porto-de-pedras-al/
O trabalho deles é super legal, eles percorrem toda a praia e rio recolhendo cocos, plásticos e lixos diversos, depois reciclam tudo! Tem caso para planta feito de côco, rede de vôlei feita de garrafa pet, brinquedos para crianças, tudo reciclado!
Lá mesmo há jangadeiros que sobem o rio contigo em busca do peixe-boi. Quem nos levou foi o Cícero, presidente da associação... Muito gente boa! Contato: projetoaribama@hotmail.com ou (82) 9108-0906 / 9946-8606.
Outro contato: Binho (82) 9955-3132 (condutor de peixe-boi)
Evite dias chuvosos ou posteriores a dias chuvosos, pois a água fica com um tom marrom avermelhado (devido ao mangue vermelho que cerca o rio Tatuamunha) e fica difícil ver o peixe-boi pois ele fica boa parte do tempo dormindo no fundo do rio. Se tiver sorte de encontrar algum acordado, é maravilhoso! Eles colocam uma das nadadeiras na jangada e ficam ali, cara-a-cara com você! Cada um deles tem um nome, nós encontramos com o Poti. Vale à pena ajudar a preservar este animal tão dócil! A única ajuda que os jangadeiros têm são as dos turistas, portanto, compre os materiais reciclados!

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