segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Costa Rica - Planejamento e Puerto Viejo


Preparação e Dia 1 - Sábado - Porto Viejo


Depois da nossa viagem para Ilha Grande, onde nosso maior desejo era ver tartarugas marinhas, demos uma pesquisada dos melhores lugares no mundo pra avistar a bichinha.

E foi assim que, somado a uma grande promoção no Melhores Destinos, compramos nossas passagens para a Costa Rica!

O período da viagem seria fim de Janeiro e começo de Fevereiro de 2020. Antes de comprar vimos que é uma época de menor frequência de chuvas, mas também já não é mais época de desova das tartarugas.... O que não foi problema, pois nas primeiras pesquisas vimos que o país tem muitas belezas naturais!!

Para o planejamento é preciso buscar informações em inglês e espanhol, já que não há tantos turistas de língua portuguesa viajando para lá. Sobre os comentários em inglês é preciso sempre balancear com os comentários em espanhol, já que a grande maioria dos turistas que vão à Costa Rica são americanos, e para eles dirigir em uma via não pavimentada, ainda que bem conservada, é coisa de 4x4!

Nós optamos por conhecer o Sul Caribenho, região central por causa dos vulcões e litoral do pacífico. Deixamos de lado as partes de grandes florestas tropicais.

Todas reservas de hotel fizemos pelo booking e Expedia, esse último porque apresentava preços menores que no Booking, quando a opção aparecia nos dois sites. Também vale a pena ler bem os comentários de hóspedes nesses sites, evitando maiores transtornos desnecessários. Como viajamos de carro o tempo todo houve necessidade de buscar os contatos do hotel antes de reservar para verificar os horários máximos de check in, para ver se podiam abrir exceção pois havia dias que chegaríamos tarde à acomodação.

Outra coisa que optamos foi alugar um carro para termos mais flexibilidade com horários. Nesse quesito também é bom ler bem os sites de locação pois há um seguro obrigatório, normalmente conhecido como Liability Protection, que a legislação Costa Riquenha exige, e não pode ser recusado nem trocado por qualquer seguro de cartão de crédito ou de sites de terceiros como Rentcars.com.

Outra coisa é que se você não tem um cartão de crédito que possui o seguro de locação de veículos incluído (seguro conhecido como CDW), é caríssimo incluí-lo na reserva. Mas ao menos dá tranquilidade.

Pelas pesquisas que fizemos, dois bons sites para locação (mais em termos de atendimento que preço) foram: Adobe Rent a Car e Vamos Rent a Car

É imprescindível ter a vacinação de Febre Amarela para entrar na Costa Rica. O comprovante pode ser emitido direto no site da Anvisa, caso você tenha os dados do lote da sua vacina em mãos. Há relatos de companhias aéreas que não deixaram o passageiro embarcar pela ausência desse documento!

Sobre a temperatura, nesse período de Janeiro e começo de Fevereiro vimos que iríamos encontrar algo entre 22 graus na região dos vulcões e até 30 e poucos nas áreas litorâneas, mas nada que chegasse aos tórridos 40 graus, frequentes no Brasil.

Sobre dinheiro nos preparamos para levar dólares e cartões de crédito. A Costa Rica tem tanto comércio com os EUA, especialmente no turismo, que quase todos lugares aceitam dólar e até retornam troco em dólares. Havia pousada que só aceitavam pagamento em espécie, no que foi útil ter os dólares (essas informações estão sempre disponíveis nos sites do Booking e Expedia, mas sempre que tivéssemos dúvida, entrávamos em contato com a Hospedaria).

Fizemos algumas pesquisas em jornais locais para sentirmos o "clima" do pais, especialmente em relação à violência, já que vários relatos colocavam um certo terror nos leitores.

Na mala levamos bons protetores solar, repelente (nada especial) muita roupas tipo dry fit, papete e uma blusa (possivelmente útil na região de vulcões). Levamos nosso snorkel e muita esperança de bons mergulhos.

Com antecedência só fechamos 3 passeios: snorkel e trilha em Cahuita, passeio à cavalo em Cocles (Puerto Viejo) e snorkel em Uvita, pois achamos os mais interessantes e que não teríamos tempo e facilidade de pesquisar um loco.



 E assim seguimos viagem!

Acordamos bem cedo de novo (o mesmo alarme de 02:30am) da viagem de Montevidéu rs, e guiamos até o mesmo Enzo Park. Sim, reclamamos bastante dele e aproveitamos essa viagem para ver o comportamento deles depois da reclamação e fora de altíssima temporada (Réveillon).
Atualização: Não existe mais o Enzo Park. Ele foi interditado pela prefeitura e deixou de existir!!!

Deixar o carro e seguir ao aeroporto foi muito rápido. Vale a pena comprar pela internet o estacionamento e chegar em hora "redonda", pois parece que a van sai sempre de 30 em 30 minutos por exemplo: 5:00, 5:30, 6:00, 6:30... Nós chegamos 04:00 e conseguimos pegar a van ainda!

Nosso vôo era um Latam até Lima e depois de Lima direto pra Costa Rica. No check in no Brasil ninguém pediu nada de vacina de febre amarela. O vôo foi bem tranquilo, ótima aeronave, com fileiras de 2, 3 e 2 assentos, bem vazia!!!

Em Lima foi o tempo de almoçar no Friday's e seguir pro embarque. Para entrar na aeronave pra Costa Rica pediram o certificado de Vacinação, mas nem ligaram que o certificado da Cris estava no nome de solteira e indicava outro passaporte... Bom na dúvida façam o certificado pelo site da Anvisa mesmo.

O vôo para San José foi mais cansativo, já que a aeronave era as padrão, de fileiras com 3 e 3 assentos, e menos espaço.

Chegando em San José o trâmite de imigração foi hiper rápido, e nada de pedirem certificado de vacinação!

A aduaneira também foi rápida, com entregas eficientes de mala despachada.

Saindo do aeroporto fica um corredor de gente com placas esperando os passageiros. Uma dessas pessoas (bem ao final do corredor) era o agente da Adobe, com nome dos clientes em uma placa. Assim que o grupo que ele esperava chegou, ele buscou a van e nos levou à agência.

Aqui vale um comentário sobre o trânsito Costa Riquenho que havíamos lido. Realmente há pouquíssimos semáforos e não existe muito o "dar passagem" em lugares de grande movimento. Nós ficamos esperando poder cruzar uma avenida por 10 minutos, já que a fila preferencial não parava nem por decreto. Levamos quase 20 minutos para andar 1 km mais ou menos no trânsito da Van entre o Aeroporto e a Agência da Adobe.

O atendimento na agência é bem cortês, não muito rápido, mas bem cortês. Nós descobrimos que o seguro básico que pegamos na reserva (além do obrigatório) não cobria roubo ou perda total do veículo. Tivemos que pagar mais 200 dólares para esse seguro total (1/3 do valor total que iríamos pagar). Sim, preste atenção nos seguros das locações pois na Costa Rica se cobra caríssimo por eles. Talvez valha a pena pegar um Cartão de Crédito Platinum que já tem esse seguro CDW incluso (desde que você imprima uma carta do cartão e pague a locação com esse cartão).

Depois de uns 30 minutos depois que chegamos na agência da Adobe estávamos saindo com o carro. Estávamos apreensivos com essa demora porque iríamos guiar até Cahuita, e vários sites diziam para não dirigir pela noite.

Assim que saímos da agência notamos que o carro não trocava de marcha. Ele era automático e mesmo pisando fundo, ficava em primeira. Nem no modo semi automático. Voltamos na agência e nos levaram até um outro local que era a parte de mecânica de lavagem dos carros deles. Depois de 30 minutos de teste chegaram a conclusão que não ia ser possível pegar esse carro. Nos deixaram na agência enquanto esperávamos eles limparem um outro carro que seria um upgrade gratuito para nós. Foram mais 20 minutos de espera entre chegar o carro e refazerem a documentação. O carro era um pouco maior, mas não tinha os acessórios do primeiro como farol de neblina e bluetooth, o que pra nós foi um downgrade.

Saímos da agência já escuro, umas 18:30hs. Pegamos muito trânsito até a Carretera 32. Daí em diante foi impressionante. Pegamos chuva no trecho de serra no Parque Nacional Braulio Carrillo e como a pista não tinha marcações, era complicadíssimo guiar por lá. Há um trânsito enorme de caminhões, já que essa rodovia liga San José ao porto de Limón.

Depois do trecho de serra a pista está em obras de duplicação, como balizas ao longo das laterais e um buraco enorme se você cair.

Como se não bastasse a chuva, caminhões, estrada em obras, ainda há várias crateras de quebrar rodas!

O bom é que pelo horário, assim que passamos por um restaurante, os caminhões vão parando por lá pra dormir. A rodovia ficou mais livre até Limón.

Pouco antes de chegar em Limón pegamos uma saída para Puerto Viejo. Essa estrada também é de pista simples, mas estava bem mais conservada e tinha até marcação no chão. O problema dela eram as pontes onde só um lado consegue passar. Em um dos lados tem um escrito Ceda, para ceder passagem. Outra coisa a se ter em mente é que muita, mas muita gente usa bicicleta. E eles andam exatamente sob a faixa entre a pista e o acostamento (às vezes mais para dentro da pista), então é preciso ter muito cuidado.

Nossa viagem não teve percalços, mas depois de mais de 24hs viajando, o maior perigo foi o sono!

Ao chegarmos na Pousada Marfi Inn (link da pousada direto) (link do booking)(a placa estava um pouco gasta, mas achamos), a dona estava esperando (trocamos mensagem de whatsapp no aeroporto lembrando que íamos chegar 23-24hs e dizendo que não íamos ter internet no caminho). Ela nos ajudou a entrar na garagem (nosso carro era sedã e bem baixo), e logo chegamos estávamos no quarto. Só conseguimos tomar banho e dormir!!!! Nem tiramos foto do quarto, mas segue um descritivo: era um quarto térreo adaptado para cadeirantes. Tinha uma sala com uma cama de solteiro, pia, fogão duas bocas e um frigobar. Havia panela, frigideira e máquina de café. O banheiro tinha uma dica dessas que saem na mão, mas quando fixada era um pouco baixa (possivelmente pelo fato de ser quarto para cadeirantes). O quarto era espaçoso, cama de casal e prateleiras. Dois criados mudos e bastante tomada!!! Havia ar condicionado muito bom (e útil) também.

Acordamos no dia seguinte umas 7am pois teríamos o passeio à cavalo às 08:30. O café ser servido a partir de 07:30 ajudou bem. Nós nos arrumamos e fomos ao salão do café.

O café é servido na mesa. E o padrão é uma tigela de frutas deliciosas, ovos mexidos, um pão em rodelas, 1 pedaço de bolo, geleias, café, leite e um suco aparentemente tipo Tang. Estava tudo bem bom! Notamos que a cozinha onde preparavam o café era muito completa! Achamos isso interessante se só faziam o café...

Prontos e alimentados pegamos o carro e dirigimos 30 minutos até o Caribe Horse. Não tem lugar pra deixar o carro, já que a entrada do rancho é bem judiado pelas chuvas. Logo chegou o Jimmy (um dos donos) que nos ajudou a estacionar o carro e foi nos passando os precedimentos do passeio. O rancho deles é bem bacana, com cavalos bem cuidados. Vimos uns bons sacos de cenoura que mostra o bom trato que eles tem com os animais. Todos, exceto um, era cavalo de resgate. O passeio custa 90 dólares por pessoa, por 3,5hs de passeio. Pedem para vir de calça comprida confortável e calçado fechado.

O Jimmy nos ensinou até uma dobradura para fazer com a capa de chuva e amarrar na cintura rs.

O cavalo da Cris era castanho. Bem mansinho. Já o do Fe era branco e bem gordinho, era o Polar. Coincidentemente o Jimmy falou que haveria um passeio pela tarde com 4 brasileiros.

Nosso amigo Polar

Devidamente montados, treinamos os comandos de virar, e começamos o passeio. Seguimos em fila indiana atrás do Jimmy, que ia contando coisas da localidade, como o fato que há 50 anos atrás as pessoas de San José não conheciam Puerto Viejo. Mal tinha estradas. Essa região caribenha recebeu uma grande imigração de Jamaicanos e Chineses (provenientes das regiões de floresta), mas devido à fragilidade que tinham às doenças locais, como malária, só os Jamaicanos continuaram e prosperaram. Por isso há muitos afro-descendentes, cultura rastafári, reggae. Muito bem explicado pelo Jimmy.

Depois de uns 200m de estrada pegamos um atalho que passa por um pequeno lamaçal, onde vimos a força dos cavalos. As patas atolavam bons 40cm e para eles não era nada. Cruzamos a pista e seguimos rumo à praia de Cocles. O trajeto ia um pouco pela areia da praia e boa parte por trilhas na mata da orla. A trilha era demais! Tinha pontos de lamaçal, pontos de subida e descida de barrancos. Tudo que os cavalos faziam com tranquilidade. Houve até alguns momentos de água até o começo do tronco dos bichões. Era bem gostoso passar com eles e apreciar a vista. Seguimos passando pela praia Chiquita, passando pela Punta Uva e um pouquinho em direção ao Manzanillo, até voltarmos praticamente pelo caminho que viemos.

Passeio ao longo da Praia - Fantástico!!!

Foi um passeio fantástico. Valeu muito a pena. Houve uma parada rápida na volta para um refresco e boas conversas. Descobrimos que uns 90% dos estabelecimentos da região são arrendados por estrangeiros, cujo valor é praticado para bolsos estrangeiros. Segundo o Jimmy há alguns anos com, por exemplo, 5 dólares se comia muito. Hoje se cobre o triplo.pra servir um terço.

Voltamos tranquilos ao rancho, guardamos os bichanos e agradecemos muito ao Jimmy pelo fantástico passeio. Uma nota é o calçado molha quando se atravessa com os cavalos pela praia, então é bom ter isso em mente!

Seguimos então com o carro até o restaurante que o Jimmy tinha dito ser um excelente restaurante de comida caribenha, o Restaurante Selvin

Placa convidativa, mas não tanto quanto o cheiro da comida!!!
Pedimos um prato de peixe e um de frango (pedaço) no molho agridoce. Delicioso, com arroz e feijão feitos no leite de côco. Tudo uma delícia. Saborosíssimo, até o arroz e feijão. O feijão era um tipo meio marrom e um pouco maior que os nossos comuns. Pagamos em torno de 4500 cólons cada prato.

Frango delicioso, mas o Arroz e Feijão estava divino, não comemos outro igual em toda Costa Rica

Decidimos seguir adiante ao parque Gandoca-Manzanillo. Para entrar se paga una contribuição (demos 1000 cólons que parece ser o padrão) e andamos até a primeira praia. Dali em diante era uma caminhada por trilhas bem barrentas, e não estávamos com calçado apropriado, então decidimos não ir adiante.
Placa sobre o Parque Gandoca-Manzanillo
Praia onde ficamos curtindo a paisagem

Curtimos um pouco a praia e voltamos para a pousada, onde com permissão da dona, o Fe aproveitou um tanque para tirar o barro dos tênis.

Banhos tomados fomos jantar no restaurante Cocoricó. Ele é bem bonitinho, tinha uma promoção de 2 drinks por 1 até 22hs. Pedimos uma pizza e um macarrão a carbonara. O macarrão era delicioso e a pizza era bem levinha, sem muito recheio. A única coisa é que só aceitavam dinheiro, mas aceitavam dólares e davam troco em colones, com uma boa cotação.

Ah, um detalhe, no restaurante tem uma TV de tela grande passando clips musicais. Sabe qual foi um dos clipes? Roberto Carlos em espanhol. O mais legal é que um garçom cantava junto!!! É o rei ou não? Rs.


Show do Roberto Carlos no Cocorico!


Jantados, fomos ao sono necessário e muito desejado!!!




Dia 2 - Domingo - Porto Viejo (Parque Cahuita)



Havíamos reservado previamente um snorkel com trilha no parque Cahuita com a Terraventuras, todavia no dia anterior recebemos um WhatsApp dizendo que não haveria o passeio porque o mar estava muito agitado e nos deu a opção de trocarmos por algum outro passeio, mas preferimos o reembolso do adiantamento que fizemos.

Optamos então por fazer a trilha do parque Cahuita. Chegamos no parque às 9h e iniciamos a trilha. O trajeto total de trilha é de 9km e termina em uma outra portaria (Puerto Vargas), que fica a 3km de Cahuita.

A trilha é maravilhosa, passa por praias magníficas, principalmente as praias entre Punta Cahuita e Punta Puerto Vargas, que são de mar calmo e extremamente azul.
Na entrada do parque alguns guias te oferecerão a opção de tour guiado, que é muito melhor para o avistamento de animais, porém estávamos determinados a fazer a trilha completa e de uma forma mais livre, então optamos por ir de forma autoguiada.


Placas do Parque Acima e Distância das Trilhas

A trilha é em grande parte sombreada pela vegetação, talvez 1km apenas de sol aberto, que é no percurso beira mar.

Começo da Trilha com madeira e Casa de Apoio com Banheiros

Mesmo sem a ajuda de guia, vimos duas espécies de macaco, preguiça, tucano, guaxinim e esquilo.

Tem que ter muita atenção com esse pessoal aí.

Macaco Uivador se divertindo nas árvores (não foi fácil vê-los de perto de novo na Costa Rica)
Macaco Capuchino ou da Cara Branca - Esse é bem comum e também rouba pertences...
Vimos dois guaxinins roubarem um pacote de chips de uns turistas que estavam sentados comendo em um dos assentos do parque.... Eles são bem atrevidos. Como o pacote ainda estava fechado, o rapaz conseguiu pegar de volta. Enquanto isso, as pessoas em volta tentavam tirar fotos deles e acredite ou não, um guaxinim quase mordeu a mão de um turista nessa tentativa de foto.

O mar é muito lindo, mas precisa ter muito cuidado com os Guaxinins

Paramos para banho na Punta Cahuita, que tem a água bem quentinha, e em uma praia entre Punta Cahuita e Punta Puerto Vargas, que estava muito convidativa, muito linda... Porém a água não é tão quente, mas ainda sim muito boa pra banho!
Todo o passeio em si foi maravilhoso!

Panorâmicas de Duas Praias da Trilha.... Estava um dia lindo

Para o final da Trilha não Havia mais tanta Sombra

Uma ave para cada estaca rs.
Terminamos a trilha às 14h e na portaria de Puerto Vargas havia um táxi que nos cobrou 3mil colones até Cahuita. Achamos uma boa opção, pois economizaria um bom tempo de espera do ônibus, que é a outra opção.


Na outra ponta da Trilha é Possível chegar de Carro e Há até Pousada (mas que parecia fechada)

Todo Retorno pela Mata é por Tablado como Esse pois é Área de Mangue
Para esta trilha recomendamos papete e shorts com camiseta. Um boné ajuda bastante no trecho com sol. Não tivemos problemas com pernilongos.

O táxi nos deixou na Soda Kawe, um restaurante com fogão a lenha. Pedimos 2 casados (nome que se dá para prato feito), sendo que o prato dava direito a um copo de suco natural. Comida boa por um bom preço (8mil colones).

Prato Típico da Costa Rica, os Casados, um Prato Feito como o Nosso
 Voltamos para a pousada, pegamos o carro e fomos pra Punta uva, uma praia de Puerto Viejo que nos atraiu bastante desde as pesquisas iniciais.
Durante o caminho tivemos uma surpresa maravilhosa! Uma preguiça tentou cruzar a estrada e um morador local estava carregando-a e colocando em uma árvore na beira da estrada. Paramos o carro imediatamente e fomos vê-la... Embora tenhamos visto no parque Cahuita, foi muito de longe.... Dessa vez deu pra ver de pertinho.... Ela ficou por um bom tempo no mesmo lugar que o rapaz a colocou. Era uma preguiça de três dedos, a menorzinha. Ela é encantadora... Aquela carinha sorridente, com os olhinhos vagarosos.... Inesquecível.

Como alguém pode fazer mal a uma criatura dessas...

Chegando na Punta uva, infelizmente o mar estava um pouco agitado e acabamos não entrando. Ficamos lá curtindo o momento e o lugar.
Na volta paramos em Puerto Viejo para comprar algumas lembrancinhas.
À noite fomos jantar no Cocos Bar, que era uma opção diferente de comida e de pizza. Pedimos uma quesadilla de pollo e um sanduíche de pollo, junto com nachos e guacamole. A comida demorou bastante, mas estava tudo muito bom. Não era necessário ter pedido o nacho com guacamole, no final das contas ficou muita coisa. Experimentamos a cerveja produzida por eles, a Imperial e a Imperial silver (uma opção mais leve). Gostamos mais da Imperial normal.
Fomos dormir pois no dia seguinte tinha mais estrada pela frente.



Descanso Merecido


Roteiro Completo:

 - Parte 1: Planejamento e Puerto Viejo

 - Parte 2: Vulcão Turrialba e Vulcão Irazu

 - Parte 3: Parque Manuel Antonio e Uvita

 - Parte 4: Vulcão Poás e La Fortuna

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